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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO A TODOS "beijo no coração"


EM BUSCA DA LUZ

Invoco meus mais sublimes pensamentos
Fico como um louco tentando pegar estrelas
Buscando onde esta o eterno
Mesmo na extrema loucura busco o fraterno

Como um cão a procura de pegadas de DEUS
Olhando o céu sem fim
Quero este Deus que habita em mim
Fico com um mar de duvidas e controvérsias

Onde estas senhor? onde habitas?
Cadê sua casa? sua morada?
Moras dentro de alguma oração?
Quando ouço uma forte voz
Não moro em teu coração

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


A NOBREZA DO AMOR

O amor é fogo lento
É perfume que se joga ao vento
Uma rosa sorrindo
O nu emergindo

É um jardim de caricias
Com flores intactas
É o enigma de uma ciência exata
Um nexo com reflexo

Faz bem para cantar e rir
Um impulso que faz ir e vir
É luz na escuridão
Um flesh no coração

Tem substancia e firmeza
É pilar da fortaleza
A velocidade do instinto
É raio da imaginação

(Orides Siqueira)



NANET


Esta na rede aparece na tela
Clica em sim
Olha e espera
Abre e fecha janela


Fiz um back up do meu coração,
Pra ter acesso a dados da memória,
clicar no ícone da tela transitória,
Quanta marra nessa história


Mesmo em grandes distâncias
Nunca perde a substância
Brincamos com arrogância
Rimos e execremos a ignorância


Coisa boa que invento
Mais nosso livro
Foi jogado no esquecimento
Desconverso, excluo e não esquento


Internet tudo esta na net
Uns mentem
Outros são displicentes
Mas é lugar de gente inteligente


O energúmeno da metamorfose sem querer
Num clicar vai aparecer e desaparecer
Nesta feira livre do saber
Tudo é virtual pode esquecer


Somos como loucos por chocolate
Temos um rato que fala e late
Um universo na frente um disparate”


(Orides Siqueira)

VERGONHA

Pelos surcos da vida
Vão aparecendo sementes do acaso
O desencanto arrasta as sombras
Ferido pelo desemprego miséria e fome

Por as esquinas das metrópoles
Assomam insolentes
Com obscuros interesses pessoais
Politiqueiros putrefatos dos subsolos da política

Ouvimos o letal rugido da catástrofe
Eles marionetes do poder
São manipulados por interesses do querer
Sem conhecer da vida sequer uma estrofe

Por as passarelas dos palácios presidenciais
Onde inexistem problemas existenciais
Só a Lei do mais e mais
Somente fazem pose para recortes sociais

Nos trabalhadores com historia
Devemos cercear de nossa existência
Qualquer ação que desonre nossa memória
Apartando os medíocres sem ética
Maus políticos sem decência

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


CONVERGENCIAS

Tu acalmas minha alma em rebeldia
Sorris para iluminar meus dias
Quero tua nudez luxuosa
Tua pele sedosa

Contigo
A escuridão é clara
Tem luzes em todas as direções
És o vento que me faz tremer, mas afaga

Sem ti
Sou inseto perdido
Sem paz nem direção
Sem sonhos nem sentido

Juntos
As fragilidades desaparecem
Agiganta-se a generosidade
O silencio é o som da liberdade

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


VERÃO

Colar de beijos
Corpo brilhando e semi nu
Chegou a estação dos desejos
Cabelos em desalinho e o sol em seu caminho

Biquíni, fio dental, respiração
Chegou o verão
Por do sol ,no mar, rio ou no lago
A cerveja gelada, copo de mão em mão

Conversa mole
Olhares e cantadas em vão
Chegou o sol, o verão
Noites enluarada mesas nas calçadas

Noite lindas luzes no farol
Gente bonita ao redor
Conversa fiada, bermuda ou calção
Nada importa chegou o verão

(Orides Siqueira)

sábado, 24 de dezembro de 2011


NATAL É JESUS

Papai Noel é um homem
Jesus é tudo
Papai Noel divide o que compramos
Jesus nos dá o que pregamos

Papai Noel é o anunciante
Jesus é o aniversariante
Papai Noel faz a propaganda
Mas Jesus é quem nos comanda

Papai Noel faz a alegria do comércio
Jesus faz a paz ao universo
Papai Noel mora no pólo norte é emoção
Jesus mora em nós dentro de nosso coração

Papai Noel é uma utopia
Jesus mora em nós Noite e Dia
Viva um Natal de amor
Mas não esqueça Jesus é nosso Senhor

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011



BOAS FESTAS

Chega o Natal
Maravilhosa sensação
Luz, cores, anunciação
Paz e emoção
É tempo de dividir
Compartilhar e compartir
Que vivamos o presente
Sem sentir-se ausente

Que o ano novo
Traga-nos
Saúde,Bonança e felicidade
Enchendo-nos de prosperidade
Caminhe sem olhar para traz
É tempo de recomeçar

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


QUERO

Sonhar
Que as lagrimas sejam recicladas
Ruas sem crianças nas calçadas

Brilhar
Saltar, viver, fazer pirueta
Voar nas asas do cometa

Quero
Carona na estrela brilhante
Iluminar-me com seu flesh cintilante

Cores
Tintas sabores
Amar, sentir o perfume das flores

Que o mal se amenize
Ver e ser um povo livre
Que a fragrância se eternize

(Orides Siqueira)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


LUZ E PAZ

Sensação de calma
Neste fundir de sonho e alma
Um lago com a beleza da vida
Nesta paz sentida

Dias fluindo em harmonia
O olhar cúmplice dos gestos
Momentos eternos
Ser fraterno

Sol em alvoradas
Regorjeio de passaradas
Luz no caminho
Idéias emergindo

Pensamentos, alegrias e muito mais
Luz a resplandecer
Amar e querer viver
A emoção do querer é poder

(Orides Siqueira)

domingo, 18 de dezembro de 2011






PARTÍCULAS DE FANTASIA

Diluído em sonhos e aspirações
Em meu casulo de ilusões
Pensamentos a vagar
Como pássaro
Que sem saber por que vive a cantar

Como folha ao vento
Voando ao relento
Sem destino nem peso
Volto a realidade
Assustado, surpreso

Um grito da vida
Intacto e transparente
Coisas imperceptíveis
Profundidade de pensamentos
Entre risos e lamentos

Partículas de fantasias
Com a cabeça embaixo da asa
Como pássaro sem ninho nem casa

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


INSETOS MIUPES

Somos como insetos com miopia
Queremos flores plantando horrores
Caminhamos no vazio e queremos escada
Não temos casa e sonhamos com sacadas

Chutamos o balde derramamos a memória
Depois gritamos e queremos ter historia
Problema meu que ninguém se envolva
Mas queremos que o governo tudo resolva

Somos mendigos andantes
Falamos e pregamos blasfêmias
Somos pintor pintando uma tela do infinito
Reclamamos porque nela não ecoa nosso grito

Éramos parasitas no paraíso
Não comíamos, nem bebíamos e morríamos de riso
Temos ansiedade por perfeição
Mas vivemos num mundo burro hipócrita e pagão

Somos uma abelha no enterro da flor
Sugamos tudo e juramos amor
Um andarilho perdido
Bêbado, louco e esquecido

(Orides Siqueira )

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


DOÇURA

Você
Emana doçura
Apaga incertezas
Amor em forma de cura
Luz,leveza

Você não pertence a mim
Eu não pertenço a você
Somos uma fusão
Transformando dois corpos
Em uma só poção

Com seu corpo esculpido
Mãos de ligação
Dedos de acasalamento
Arrancando sussurros e lamentos
Endossando momentos

Orides Siqueira)

domingo, 11 de dezembro de 2011


GUERREIRO FERIDO

Palavras descrevem historias
Buscando suavizar memórias

Um herói
Valente e cheio de gloria

Hoje no semblante
Um olhar longo e triste

O vento mudou
Tempestade de tristeza chegou

Uma imagem imperfeita
Como um grande golpe de direita

Orgulho ferido
Dor mais forte que uma lança

Ferido pelo amor
Nem perfume nem flor
Herança uma sombria dor

(Orides Siqueira)

sábado, 10 de dezembro de 2011


DESLIZE DO EXTASE

Deslizamento de pensamentos
Como dedos em fios de seda
Ou uma luz tremula
Num tocar de pele

Deixando rastros de queimação
Sobre o corpo delírios de audição
Bocas exigentes
Com lábios em êxtase

Uma antiga dança
Com movimentos arcaicos
Escorregadio
Como tinta fresca em mosaicos

Desejos proibidos
Em ilimitada luxuria
Do êxtase a fúria
Espaços e traços na horizontal
Sobre forte respiração irregular

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


VOCÊ

Com sua presença
Meu coração transborda
Sinto do amor a renascença

Em deslizar de mãos
Dedos em procissão
Loucura, confissão

Meu pensamento
Torna-se a sua extensão
Apressam-se as batidas do coração

Tenho a cor que você quiser
A forma desejada
Eu o amor, você a pessoa amada

Viro arvore com grandes galhos
Para abraçar, proteger
Amar e querer

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011






INFINITO DO INFINITO

Este horizonte infinito
Que engole meus sonhos
Apaga o cenário da minha vida

Traz-me saudades já esquecidas
Como folhas que vem ao vento
Fazendo imagens voarem no tempo

Deixa meu coração incurável
Meu cérebro instável
Tudo insuportável

Deixando um vácuo
Um espaço
Só traço

Calado em protesto silencioso
Minhas pernas não se atrevem a andar
Meus ouvidos ficam sem ouvir, os lábios sem sorrir

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011



TUNEL DO TEMPO

Ternura imensa
Momentos intensos

Fonte de confiança
Do amor a bonança

Momentos vividos
Anseios queridos

Paixão exigente
Coisas da gente

Passado
Tudo paralisado
Momentos sagrados

(Orides Siqueira)

sábado, 3 de dezembro de 2011


CONSTRUTORA DO AMOR

És a arquiteta

Que construiu em meu corpo
Um edifício de amor

Tu o que sempre sonhei ter
Eu um protótipo que transformastes em ser

Eu teu traste
Tu meu contraste

O motor
A impulsionar meu amor

Sou o espinho
Tu a flor

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


TPM

A mulher começa a ficar meiga dengosa
Poe no vaso aquele botão de rosa
Passa a se emocionar com tudo
Fala amor tu nem viu, pobrezinho do cão sumiu

Fica de pantufa e pijama
Senta cruza perna e faz cara de drama
Nem sorri, nem fala
Ta tudo bem acena que sim e se cala

Entrou a fase perigosa
Briga sem tu saber porque e não da prosa
Pergunta ta sentindo algo, to gorda
Não uso mais manequim médio, vai me comprar remédio

Agora te olha com cara de vitima
Vai à farmácia pra mim esta cólica não tem fim
Fica boazinha,diz, ficou bem ta do teu gosto
Pensas ainda bem acabou o encosto
Mas espera.....logo,logo volta o desgosto

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011


INSENSATEZ

Penso e repenso
Em toda tua nudez

Nem disfarço
A minha estupidez

Mas tenho
Relâmpagos de lucidez

Quase enlouqueço
Querendo-te outra vez

Sou este ser
Carregado de insensatez

Delirando
Do amor a embriaguez

(Orides Siqueira)

terça-feira, 29 de novembro de 2011


POR FAVOR

Meus queridos defeitos
Nunca me abandonem

Ou então deixarei de existir
De ser homem

E ai, em quem botarei a culpa
Deixarei de ter desculpa

Não serei
Vulnerável, louco e safado

Serei só um homem
Triste e calado

(Orides Siqueira)

domingo, 27 de novembro de 2011




ATIRO PEDRA EM SANTO

Sei que tenho sonhos sem luz
Que também carrego cruz
E até troco minha existência
Pinto de negro minha consciência

Atiro pedras
Tenho alucinações
E não gosto de orações
Menos ainda de opiniões

Nunca quis ser santo
Curo-me sem pranto
Jamais choro nos cantos
Acredito num ser chamado Jesus
Mas Amim ninguém vai pregar na cruz

(Orides Siqueira)

sábado, 26 de novembro de 2011



PAZ DO MEU AMOR

Como água fresca que sai do relento
Uma borboleta que voa e posa
Como frescor do vento
Perfume da rosa

És bálsamo convertido em companhia
Choras quando me vês chorar
Sorris quando me vês rir
Ama-me sem pedir

Vives dentro de minha alma
Teu sorriso me diverte
E o teu grande riso
Me acalma

Abre meu coração e seca minha garganta
Tua doce meiguice me encanta
Quero seguir sonhando
E viver te amando

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011


O PINTOR E A TELA

Admiração e beleza no olhar
Vendo a beleza da tela que não responde
Pintada com extrema maestria
Bonitas e raras, fruto de pinceladas e cores

Minha fraca mente nada entende
Vendo um pequeno mundo delirante
De este majestoso ser pintante
O brilho no olhar a tela se estende

Quanta ternura quanto sentimento
Senti o pintor naquele sublime momento
Com seu transe em complemento
Esbanjando técnica e talento

É uma dádiva quase angelical
Nesta benção celestial
Expele luz ao pintar, uma bela viagem
Um transformador de cor em afeto, em personagem

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


BICADAS

Sinto falta do que não tenho
Por ser tão obscuro o que tenho.
(Orides Siqueira)

Sei que a beleza é uma essência
Mas como não a tenho, fico com a decência.
(Orides Siqueira)

A geração atual orgulha-se
Do modernismo, internet, computadores
Mas esquece que foram criados por seus antecessores
(Orides Siqueira)

Tempo faz e desfaz
Mas cuidado o tempo não volta a traz
(Orides Siqueira)

Os jovens exigem o crescimento antecipado
Mas vivem de mesada como seus antepassados.
(Orides Siqueira)

DEVANEIOS DE POETA

Luz não sufoca a escuridão
Ela também nasceu para se livre
(Orides Siqueira)

Não sei o que pior
O medo do desconhecido
Ou a dor de não ter conhecimento
(Orides Siqueira)

O amanha é a liberdade do hoje
(Orides Siqueira)

Passado não existe
Existem sim lembranças
(Orides Siqueira)

Quando as palavras não superam o silencio
Simplesmente te cala.
(Orides Siqueira)

As luzes penetram a escuridão
Para ver as sombras nuas.
(Orides Siqueira)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


DOGMAS E ENIGMAS

Perfume que perfura a alma
Neste furor que acalma
Timidez que te implora
Toca-te sem tocar-te

Transforma-te em tinta
Ou em simples papel
Um homem
Uma mulher

Tu és o que desejas ser
Desatas teus medos
Vulgariza teus segredos
Entre palavras sem voz

Dogmas e enigmas
Um grito surdo entre nós
Gestos que viram voz
Neste caminhar sem pés

(Orides Siqueira)

terça-feira, 22 de novembro de 2011


PREGUIÇA DE PENSAR

Dizem que eram parasitas os habitantes do paraíso
Viviam em um marasmo, sequer tinham orgasmo
Não havia guerra nem dinheiro tudo era só sorriso
Não tinham nem existia, TV, comerciais
Alimentavam-se só de vegetais

Consumimos só o que vimos e ouvimos hoje em dia
Agora temos melhorias, equipamentos e o mal da parceria
E até se prospera, porque entre folhas deterioradas
Um soluço é uma grande risada

O erótico então é a felicidade do povo
Falamos e usamos apenas palavras ocupacionais
Que são ditadas pelas grandes redes nacionais
Comerciais fazem laboratório do nosso pensar

Estudamos e nos tornamos intelectuais mal avaliados
Temos preguiça de pensar e pela mesmice somos sufocados
Não nos divertimos e a dor e o ódio chegam de graça
Veja como foi fácil transformarmos o paraíso em desgraça

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


DELICIAS DO CORPO

Teu corpo
É onde posso acariciar meu sentimento
Ler a ternura de teus lampejos
E inundar o poço de meus desejos

Desfilar com meus dedos
Até o ímpeto de teus segredos
Desenhar com meus lábios
O mapa do caminho dos sábios

E em tuas vibrações
Alcançar meus desejos
Entre um mar de caricias
E montanhas de beijos

Com ânsia de um ímpeto afoito
Ser malabarista
Equilibrista
E deliciar-me no coito

(Orides Siqueira)

sábado, 19 de novembro de 2011

Meu ego é forte desculpem, mas não posso deixar de transcrever esta opinião de quem ja tem 12 (doze) livros lançado.


Moncks autografa:
Orides, amado amigo! Gostei muito da FÁBULA BRASILEIRA... Um beleza: texto singelo, despojado e verdadeiro. Parabéns pela alta e permanente criatividade! Abraços saudosos do poetinha JM.



MULHER

A emoção vagando entre o silencio
Viajando em noite calma

Uma paz sobrevoando o pensamento
Sinto estar a bordo do barco d”alma

Em olhares distantes e livres
Parecem procurar amor em forma de miragem

Alguém pergunta que tens
O que vez ai parado

Digo-lhe
Mulher
O amor personificado

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011


ARMADILHAS DO AMOR

Neste deserto
Que meu silencio destila
A um gemido do medo escurecendo meus olhos
Um nó na garganta, que encanta e que alguns chamam de amor

Fronteiras de espera e agonia
Como hospede a grande ansiedade
Ansiedade que usa como templo a fragilidade
Um minuto que dura horas e horas que duram dias de saudade

Dentro brota a semente
Que por vezes brota espinhos, outras se faz flor
Nesta angustia invasora que a vida chamou de amor
Também sofremos com o desamor

Não existe eternidade neste pacto
Por vezes temos a vida toda, outras choramos o impacto
Neste sonho mágico e perigoso
Sempre temos planos, alguns fracos e outros mais ardilosos

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011


POESIA

Efêmera na vida
Nascente do aroma do amor
Jardineira regando flor
Deusa do amor

Vertentes de tentações
Que vertem caricias
Uma leitura compartilhada
Entre amantes e amadas

Um arco Iris de expectativas
Cantiga alegórica das emoções
Anestesiando corações
Alimentando vidas, vivendo paixões

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


www.oridespoeta.blogspot.com


AMOR COM MANUAL E PROCOM

Se tiveres um manual favor enviar
Quem sabe um controle para eu lidar
Sempre obedecendo meus comandos
Rodando andando e eu só clicando

Quem sabe um guia
Que tal um 0800 com franquia
Se der algum problema na trajetória
Mando trocar a memória

Se levarem ou roubarem quero procedimento
É propriedade quero de volta, tenho documento
Aciono logo o PROCOM e vamos ao entendimento
E tudo vai se resolver num momento

Qualquer desvio de conduta ou trajetória
Com os documentos na mão resolvo a historia
É vai ser muito melhor assim
Tenho os documentos eles fazem você voltar pra min

A outra coisa quero exclusividade
Nada de sociedade
Muito menos terceirização ou franquia
Se vier com este assunto uso a nota e a garantia


(Orides Siqueira)

www.oridespoeta.blogspot.com

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


CHUVA

Um vertical suicídio da gotas
Assalto na nuvem da fobia
Óptica de mutilação das Águas
Choro de uma nuvem ventríloqua

Explosão de um bastardo tempo
Com relâmpagos de luz na festa
É como ir nu a um funeral de estranhos
Sair correndo é o que resta

Temporal é um louco
Descendo rampas Engrenes
Trovão, relâmpagos, enxurrada
É briga de chicote e espada

Quando para a chuva
É nada com nada
Correr sem ter estrada
Águas passadas

(Orides Siqueira)

domingo, 13 de novembro de 2011


FABULA BRASILEIRA


Formiga operaria batalhadora
Filha de funcionário publico
E mãe professora

Tem que terminar o trabalho
Para pagar o banquete
De um monte de estelionatário

Para ter documentos
Tem que apressar os despachos
Alcançando algum por baixo

Todo trabalho a formiga agarra
Enquanto La em Brasília
Tem um monte de cigarra

Trabalha para garantir
Segurança e benefícios
E sustentar os estrupícios

Se for reclamar na praça
Apanha da policia
Para completar a desgraça

A formiga exige e quer resposta
Dizem..... se quer ficar rica
Vai à lotérica e aposta

Pobre da formiga pobre
Tem que ser alquimista
Transformar lixo em cobre

O futuro da formiga é atroz
Sem comida, sem casa
E ainda sem voz

(Orides Siqueira)

sábado, 12 de novembro de 2011



PÁSSARO PERDIDO

Sou o hospede que habita a luz
Cavalgo as sombras
Para encontrar a petulância da claridade
Sou energia compacta do nada

Sou o frio e o calor acumulado
Reflexo do impossível
O previsto do imprevisível
Um violino desafinado

Um fragmento inerte chamado corpo
Nada é certo neste mundo
Tudo e possível
Infectado por o abstrato do impossível

Impulsionado por o destino incerto
Sou fonte de água no deserto
O supérfluo do sentido
Pássaro perdido

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


VOCÊ É O IRRACIONAL

Ei parceiro me diga quem é o irracional
Você ou o animal
Para com isso
Animal e um ser estimável, você detestável

Não tenho pena dos animais
Sim do irracional que ali esta a maltratar
Não precisa nem delatar, Deus esta vendo
E pode crer Este imbecil vai pagar

Esta doença assola a humanidade
O brutalismo
A falta de racionalidade
Quem maltrata animais não tem dignidade

São insetos da sociedade
Expondo suas anormalidades
Maltratam, matam, vivem só de pretos momentos
Espalham raiva humana, expelem maus tratos e sofrimentos

( Orides Siqueira)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


PASSAGEM

Alguns Passam pela vida lentamente
Nas costas uma mochila de sonhos e tristezas
Sombrio cabisbaixo entre as sombras
Semeando sonhos entre risos e lamentos

Outros passam distribuindo sorrisos
Com sua mochila no ombro cheia de elogios
Mas também carrega ódio e rancores
Por tristezas mal vividas, por dissabores

Tem também quem passa e nada sabe
Carregando no ombro um saco vazio e frio
Sem esperança e sem sentido
Fraco triste e encolhido

Há quem passe galopando com segurança
Espalhando sorrisos e autoconfiança
Montado em cavalo de asas prateadas
Abrindo caminhos criando estradas

Outros passam sem mochila, sem mala
Passam vivem e não querem, nem levam nada
Espalham vida flores adoçam almas
Estes são reis rainhas e fadas

(Orides Siqueira)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011


ASSASSINOS DA MENTE

Enclausuramo-nos nas adversidades
Tornamos nosso ímpeto em sombras acorrentadas
Ficamos horas imóveis prisioneiros de delírios
Procuramos refúgio em labirintos da mente

Tornamo-nos viciados e incompetentes
Distanciamo-nos de Deus viramos descrentes
Criamos refúgios em nós mesmos
Alimentamos feridas, renegamos a vida

Balbuciamos disparates
Sofremos com guerras internas, depressão, enfartes
Criamos mentiras e manias
Pregamos ladainhas

Somos vítimas de agonias insuportáveis
Assassinamos as idéias e a mente
Entre geladas e depreciadoras omissões
De mau agouro viramos anfitriões

(Orides Siqueira)

VOAR VOAR

Sou brisa fina dançando ao vento
A visão da águia que vive ao relento
O cauteloso puma em sua caçada matinal
A água cristalina do manancial

Um vestígio de erupção
Que um dia regou terra fértil
Mistura de sonho e realidade
Uma velha e mística canção

Quero respirar livre, voar sem direção
Adentrar em teus silenciosos relâmpagos
Ouvir a voz do coração
Aquele ser que chora como um louco

Uma extirpe em torrencial insistência
O cabível na existência
A brasa que subsistiu da chuva
Um tecido emocional

(Orides Siqueira)

TALVEZ

Sem andar, sem procurar
Quem sabe um dia a felicidade nos encontra
Em um abraço, um toque, talvez uma repentina caricia
O acaso possa nos ajudar

Em um esboço da alma
Nossos olhares se cruzaram
E uma cascata de sonhos nos inundaram
E neste momento desnudaremos sutilmente o silencio

Me deixa entrar em tua essência de mulher
Para juntos emanar-mos o cheiro da flor do amor
E nos sentiremos impregnados pelo aroma
Sem dormir acordaremos deste sonho para usufruir o melhor sabor

Ultrapassaremos os muros que nos separam
E estes momentos serão de inesgotável sensação
Que atravessa a pele tira os sentidos e atinge o coração
Não existe magia nem código, somente um sentimento chamado afeição

(Orides Siqueira)

PAMPEANO LATINO

Eu me recuso a aceitar a covardia
A virar folhas de outono caídas no chão
A mendigar, implorar dia a dia
Não aceito, quero viver com galhardia

Quero água das nascentes
Entrelaçar de corpos calientes
Recuso-me a amar sem fúria
Quero viver, não ser sobrevivente

Quero a pulsação ritma de meu sangue
Sem sombras avassaladoras
Não tenho o direito de abandonar batalhas
Mesmo que sinta na carne o cortar das navalhas

Quero o chiar do vento da liberdade
Paz justiça e igualdade

(Orides Siqueira)

P....

Faz obituário de meus sonhos
Assusta-me deixa-me covarde
Mas te quero agora amanha será tarde
Mentes que me queres e meu peito arde

Serpente colossal, ave desnuda
Meu mal, meu pecado capital
Amor infinito que dura segundos
Meu centro, meu meio do mundo

Anjo de delírio cego
Fantasma que ilumina meu ego
Igual a um pássaro livre
Teu vôo me enche de cicatrizes

Anuncias que vais deixar a ausência
Causa-me um horror, uma abstinência
Meu órgão chora
E o coração decreta falência

(Orides Siqueira)

sábado, 5 de novembro de 2011


CONTEMPLAÇÃO DA ROSA

(Homenagem ao poeta Joaquim Moncks)

Talvez seja o grande legado
Dos que detêm uma parcela maior
Do conhecimento: dividir o passar afoito
Com os menos apressados.

Sim... o maestro, em sua pressa
Faz cócegas na partitura
A arte é um sonho em Lá Maior
A platéia cochila em tom menor

Filosofia é energia atômica
Corta o cordão umbilical
Que nos liga à terra
Leva-nos a contemplação da rosa
Ou às carícias do dorso planetário

Poesia vale a pena!
Experimente
é a arte,
a arte...
ARTE.

(Darci Cunha)

Visita de DARCI CUNHA


Na oportunidade por ocasião de sua visita
recebi deste grande escritor seu livro

“POESIA DESCALÇA”

Quero aqui deixar de público
minha consideração e agradecimento
A este grande escritor “Darci Cunha” que é uma lição de vida
Com seu carisma e simpatia alem de grande humildade
Que é peculiar deste grande poeta e escritor

Obrigado poeta por sua amável visita !!!

Ontem dia 04/11/2011 tive o grande prazer de receber em minha casa o grande poeta e escritor com varios livros lançado "DARCI CUNHA" obrigado POETA !