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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO A TODOS "beijo no coração"


EM BUSCA DA LUZ

Invoco meus mais sublimes pensamentos
Fico como um louco tentando pegar estrelas
Buscando onde esta o eterno
Mesmo na extrema loucura busco o fraterno

Como um cão a procura de pegadas de DEUS
Olhando o céu sem fim
Quero este Deus que habita em mim
Fico com um mar de duvidas e controvérsias

Onde estas senhor? onde habitas?
Cadê sua casa? sua morada?
Moras dentro de alguma oração?
Quando ouço uma forte voz
Não moro em teu coração

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


A NOBREZA DO AMOR

O amor é fogo lento
É perfume que se joga ao vento
Uma rosa sorrindo
O nu emergindo

É um jardim de caricias
Com flores intactas
É o enigma de uma ciência exata
Um nexo com reflexo

Faz bem para cantar e rir
Um impulso que faz ir e vir
É luz na escuridão
Um flesh no coração

Tem substancia e firmeza
É pilar da fortaleza
A velocidade do instinto
É raio da imaginação

(Orides Siqueira)



NANET


Esta na rede aparece na tela
Clica em sim
Olha e espera
Abre e fecha janela


Fiz um back up do meu coração,
Pra ter acesso a dados da memória,
clicar no ícone da tela transitória,
Quanta marra nessa história


Mesmo em grandes distâncias
Nunca perde a substância
Brincamos com arrogância
Rimos e execremos a ignorância


Coisa boa que invento
Mais nosso livro
Foi jogado no esquecimento
Desconverso, excluo e não esquento


Internet tudo esta na net
Uns mentem
Outros são displicentes
Mas é lugar de gente inteligente


O energúmeno da metamorfose sem querer
Num clicar vai aparecer e desaparecer
Nesta feira livre do saber
Tudo é virtual pode esquecer


Somos como loucos por chocolate
Temos um rato que fala e late
Um universo na frente um disparate”


(Orides Siqueira)

VERGONHA

Pelos surcos da vida
Vão aparecendo sementes do acaso
O desencanto arrasta as sombras
Ferido pelo desemprego miséria e fome

Por as esquinas das metrópoles
Assomam insolentes
Com obscuros interesses pessoais
Politiqueiros putrefatos dos subsolos da política

Ouvimos o letal rugido da catástrofe
Eles marionetes do poder
São manipulados por interesses do querer
Sem conhecer da vida sequer uma estrofe

Por as passarelas dos palácios presidenciais
Onde inexistem problemas existenciais
Só a Lei do mais e mais
Somente fazem pose para recortes sociais

Nos trabalhadores com historia
Devemos cercear de nossa existência
Qualquer ação que desonre nossa memória
Apartando os medíocres sem ética
Maus políticos sem decência

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


CONVERGENCIAS

Tu acalmas minha alma em rebeldia
Sorris para iluminar meus dias
Quero tua nudez luxuosa
Tua pele sedosa

Contigo
A escuridão é clara
Tem luzes em todas as direções
És o vento que me faz tremer, mas afaga

Sem ti
Sou inseto perdido
Sem paz nem direção
Sem sonhos nem sentido

Juntos
As fragilidades desaparecem
Agiganta-se a generosidade
O silencio é o som da liberdade

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


VERÃO

Colar de beijos
Corpo brilhando e semi nu
Chegou a estação dos desejos
Cabelos em desalinho e o sol em seu caminho

Biquíni, fio dental, respiração
Chegou o verão
Por do sol ,no mar, rio ou no lago
A cerveja gelada, copo de mão em mão

Conversa mole
Olhares e cantadas em vão
Chegou o sol, o verão
Noites enluarada mesas nas calçadas

Noite lindas luzes no farol
Gente bonita ao redor
Conversa fiada, bermuda ou calção
Nada importa chegou o verão

(Orides Siqueira)

sábado, 24 de dezembro de 2011


NATAL É JESUS

Papai Noel é um homem
Jesus é tudo
Papai Noel divide o que compramos
Jesus nos dá o que pregamos

Papai Noel é o anunciante
Jesus é o aniversariante
Papai Noel faz a propaganda
Mas Jesus é quem nos comanda

Papai Noel faz a alegria do comércio
Jesus faz a paz ao universo
Papai Noel mora no pólo norte é emoção
Jesus mora em nós dentro de nosso coração

Papai Noel é uma utopia
Jesus mora em nós Noite e Dia
Viva um Natal de amor
Mas não esqueça Jesus é nosso Senhor

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011



BOAS FESTAS

Chega o Natal
Maravilhosa sensação
Luz, cores, anunciação
Paz e emoção
É tempo de dividir
Compartilhar e compartir
Que vivamos o presente
Sem sentir-se ausente

Que o ano novo
Traga-nos
Saúde,Bonança e felicidade
Enchendo-nos de prosperidade
Caminhe sem olhar para traz
É tempo de recomeçar

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


QUERO

Sonhar
Que as lagrimas sejam recicladas
Ruas sem crianças nas calçadas

Brilhar
Saltar, viver, fazer pirueta
Voar nas asas do cometa

Quero
Carona na estrela brilhante
Iluminar-me com seu flesh cintilante

Cores
Tintas sabores
Amar, sentir o perfume das flores

Que o mal se amenize
Ver e ser um povo livre
Que a fragrância se eternize

(Orides Siqueira)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


LUZ E PAZ

Sensação de calma
Neste fundir de sonho e alma
Um lago com a beleza da vida
Nesta paz sentida

Dias fluindo em harmonia
O olhar cúmplice dos gestos
Momentos eternos
Ser fraterno

Sol em alvoradas
Regorjeio de passaradas
Luz no caminho
Idéias emergindo

Pensamentos, alegrias e muito mais
Luz a resplandecer
Amar e querer viver
A emoção do querer é poder

(Orides Siqueira)

domingo, 18 de dezembro de 2011






PARTÍCULAS DE FANTASIA

Diluído em sonhos e aspirações
Em meu casulo de ilusões
Pensamentos a vagar
Como pássaro
Que sem saber por que vive a cantar

Como folha ao vento
Voando ao relento
Sem destino nem peso
Volto a realidade
Assustado, surpreso

Um grito da vida
Intacto e transparente
Coisas imperceptíveis
Profundidade de pensamentos
Entre risos e lamentos

Partículas de fantasias
Com a cabeça embaixo da asa
Como pássaro sem ninho nem casa

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


INSETOS MIUPES

Somos como insetos com miopia
Queremos flores plantando horrores
Caminhamos no vazio e queremos escada
Não temos casa e sonhamos com sacadas

Chutamos o balde derramamos a memória
Depois gritamos e queremos ter historia
Problema meu que ninguém se envolva
Mas queremos que o governo tudo resolva

Somos mendigos andantes
Falamos e pregamos blasfêmias
Somos pintor pintando uma tela do infinito
Reclamamos porque nela não ecoa nosso grito

Éramos parasitas no paraíso
Não comíamos, nem bebíamos e morríamos de riso
Temos ansiedade por perfeição
Mas vivemos num mundo burro hipócrita e pagão

Somos uma abelha no enterro da flor
Sugamos tudo e juramos amor
Um andarilho perdido
Bêbado, louco e esquecido

(Orides Siqueira )

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


DOÇURA

Você
Emana doçura
Apaga incertezas
Amor em forma de cura
Luz,leveza

Você não pertence a mim
Eu não pertenço a você
Somos uma fusão
Transformando dois corpos
Em uma só poção

Com seu corpo esculpido
Mãos de ligação
Dedos de acasalamento
Arrancando sussurros e lamentos
Endossando momentos

Orides Siqueira)

domingo, 11 de dezembro de 2011


GUERREIRO FERIDO

Palavras descrevem historias
Buscando suavizar memórias

Um herói
Valente e cheio de gloria

Hoje no semblante
Um olhar longo e triste

O vento mudou
Tempestade de tristeza chegou

Uma imagem imperfeita
Como um grande golpe de direita

Orgulho ferido
Dor mais forte que uma lança

Ferido pelo amor
Nem perfume nem flor
Herança uma sombria dor

(Orides Siqueira)

sábado, 10 de dezembro de 2011


DESLIZE DO EXTASE

Deslizamento de pensamentos
Como dedos em fios de seda
Ou uma luz tremula
Num tocar de pele

Deixando rastros de queimação
Sobre o corpo delírios de audição
Bocas exigentes
Com lábios em êxtase

Uma antiga dança
Com movimentos arcaicos
Escorregadio
Como tinta fresca em mosaicos

Desejos proibidos
Em ilimitada luxuria
Do êxtase a fúria
Espaços e traços na horizontal
Sobre forte respiração irregular

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


VOCÊ

Com sua presença
Meu coração transborda
Sinto do amor a renascença

Em deslizar de mãos
Dedos em procissão
Loucura, confissão

Meu pensamento
Torna-se a sua extensão
Apressam-se as batidas do coração

Tenho a cor que você quiser
A forma desejada
Eu o amor, você a pessoa amada

Viro arvore com grandes galhos
Para abraçar, proteger
Amar e querer

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011






INFINITO DO INFINITO

Este horizonte infinito
Que engole meus sonhos
Apaga o cenário da minha vida

Traz-me saudades já esquecidas
Como folhas que vem ao vento
Fazendo imagens voarem no tempo

Deixa meu coração incurável
Meu cérebro instável
Tudo insuportável

Deixando um vácuo
Um espaço
Só traço

Calado em protesto silencioso
Minhas pernas não se atrevem a andar
Meus ouvidos ficam sem ouvir, os lábios sem sorrir

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011



TUNEL DO TEMPO

Ternura imensa
Momentos intensos

Fonte de confiança
Do amor a bonança

Momentos vividos
Anseios queridos

Paixão exigente
Coisas da gente

Passado
Tudo paralisado
Momentos sagrados

(Orides Siqueira)

sábado, 3 de dezembro de 2011


CONSTRUTORA DO AMOR

És a arquiteta

Que construiu em meu corpo
Um edifício de amor

Tu o que sempre sonhei ter
Eu um protótipo que transformastes em ser

Eu teu traste
Tu meu contraste

O motor
A impulsionar meu amor

Sou o espinho
Tu a flor

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


TPM

A mulher começa a ficar meiga dengosa
Poe no vaso aquele botão de rosa
Passa a se emocionar com tudo
Fala amor tu nem viu, pobrezinho do cão sumiu

Fica de pantufa e pijama
Senta cruza perna e faz cara de drama
Nem sorri, nem fala
Ta tudo bem acena que sim e se cala

Entrou a fase perigosa
Briga sem tu saber porque e não da prosa
Pergunta ta sentindo algo, to gorda
Não uso mais manequim médio, vai me comprar remédio

Agora te olha com cara de vitima
Vai à farmácia pra mim esta cólica não tem fim
Fica boazinha,diz, ficou bem ta do teu gosto
Pensas ainda bem acabou o encosto
Mas espera.....logo,logo volta o desgosto

(Orides Siqueira)