Insurgency Hacks
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Who as PC gamer half-life 2 do not know, do have to have lived under a rock
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domingo, 31 de julho de 2011
NECTAR DE UM SENTIMENTO
Canção sem palavras
Batidas em suaves compassos
Meu coração chora em miados
Como um amor de gatos no telhado
Com alma sem trauma nem traição
Simples choro de amor sem muita razão
Essa é minha pior dor, sem saber porque
Com amor e sem ódio, ápice do coração no pódio
Neste universo de amor misterioso
Um gostoso amar que nos faz glorioso
Na verdade o glamour de um sentimento
Com este querer em forma de ornamento
Neste beijar de bocas abertas
Um gostoso sugar em bela oferta
Uma fragrância com cheiro e cor
Deste néctar chamado amor
(Orides Siqueira)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
DOCE LAMENTO
Minha mão navegando por seu corpo
Gostosa como chuva suave
Meu coração bate neste respirar leve
Me sinto voando como uma ave
Imaginação soberba e maliciosa
Focada nesta mulher bonita e fogosa
Você não acorda e não posso ir
Neste amar sem freio imaginando o porvir
Vê-la a meu lado nua é uma reminiscência
Mais perfeito do que a perfeita ciência
A minha aurora e o contorno de seus lábios
Sobre a cama o imaginável dos sábios
Suspiros que vão me deixando sem fôlego
Corrente sanguínea jorrando estrelas pelos olhos
Um zumbido doce chegando em minha cabeça
Em minutos delirante antes que eu enlouqueça
(Orides Siqueira)
MALVADA
Verme da minha agonia
Frio da minha noite fria
Loucura dos meus dias
Coração duro como argila
Perigo que mora ao lado
Meu duro e grande fardo
Amor que não foi conquistado
Ponta penetrante do dardo
Tesouro escondido
Meu diabo que usa vestido
Folhas de outono no chão
Ferida do meu coração
Mal do meu amor
Espinho da minha flor
Escuridão no dia
Dor, maldade, agonia
Onda sem piedade
Sonho fora da realidade
(Orides Siqueira)
terça-feira, 26 de julho de 2011
INSETOS MIUPES
Somos como insetos com miopia
Queremos flores plantando horrores
Caminhamos no vazio e queremos escada
Não temos casa e sonhamos com sacadas
Chutamos o balde derramamos a memória
Depois gritamos e queremos ter historia
Problema meu que ninguém se envolva
Mas queremos que o governo tudo resolva
Somos mendigos andantes
Falamos e pregamos blasfêmias
Somos pintor pintando uma tela do infinito
Reclamamos porque nela não ecoa nosso grito
Éramos parasitas no paraíso
Não comíamos, nem bebíamos e morríamos de riso
Temos ansiedade por perfeição
Mas vivemos num mundo burro hipócrita e pagão
Somos uma abelha no enterro da flor
Sugamos tudo e juramos amor
Um andarilho perdido
Bêbado, louco e esquecido
(Orides Siqueira )
domingo, 24 de julho de 2011
MAJESTOSA
Murmúrio aflito e dolente
Vislumbra esta maravilha formosa
Respirando o perfume de seu corpo
Desnudado com a ousadia da mente
Você é uma música uma especial fragrância
Uma rainha quando anda com elegância
Com seu corpo andando em forma de onda
Este olhar forte e andar com exuberância
Vacilações nesta angustia sem fim
Delicia...... nesta fragrância de Jasmim
Você ativa meu coração e aguça meus desejos
Como queria te abraçar e afogar-te com meus beijos
Minha alma quer neste corpo embarcar
O coração quer gritar, falar a teu ouvido
Neste olhar melado onde nada é revelado
Pensamentos pervertidos neste olhar atrevido
(Orides Siqueira)
sábado, 23 de julho de 2011
VIDA
Vida mil vezes vida
Nunca fostes injusta e se houve punição
Foi por uma bela causa e sempre merecida
É uma atmosfera de amor e liberdade vivida
Somos o arquiteto de nosso destino
Somos o que somos desde menino
Flores também abrem no inverno
Quem disse que a vida é um verão eterno
Amamos e o sol acaricia nosso rosto
Choramos, imploramos e temos desgosto
Vida que bem que tu nos faz
Viver bem é viver em plena paz
Passamos horas de dores
Sorrimos e temos grandes amores
A vida no viver nos permite mil sabores
Vida só é bem vida se não for só flores
(Orides Siqueira)
quinta-feira, 21 de julho de 2011
ABISMOS DA MENTE
Somos reis sem trono
De joelhos diante da majestade vida
Majestosos habitantes do silencio
Com palavras ditas a esmo sem retorno
Somos como raio invisível
Um lago com espelho instransponível
Como um flesh de uma realidade infeliz
Eternamente cativos ao que a mente nos diz
Um grito que se estende na garganta
Sufocado por uma gaze como esfinge
Uma incógnita que nunca nos atinge
O saudosismo do abismo que encanta
Abismos são feitiços da ilusão
Como pássaros que somem na neblina
Um vento do deserto entranhando areia fina
Um sermão de gestos ou um amante sem afeição
(Orides Siqueira)
IGREJAS DO MAL
Igrejas,pregadores, lojas de conveniência
Sem distinção de categoria ou posição
O mal entra e insufla ódio no coração
Tratam como errantes pessoas de distinção
Interpretando mal as divergências
Tratando o que é serio com negligencia
Falam gritando e menosprezando a inteligência
O alvo, aqueles fracos cheios de problemas e sem paciência
Pensando serem donos de pensamentos
Transformam orações em verdadeiros lamentos
Dizem que expulsam o demônio e coisa e tal
Mas eles é que são um verdadeiro mal
Pregadores chatos,irritante e enervante
Falando com ódio no semblante
Dizendo que somos possuídos
Tentando nos emprenhar pelos ouvidos
Querendo transformar seres pensantes
Em seguidor, cabisbaixo e infeliz
Dizem que ali tem seres maus e errantes
Transformando pessoas em ferozes rinocerontes
(Orides Siqueira)
terça-feira, 19 de julho de 2011
HEROÍSMO OU EXTREMISMO
Ataque,extremismo e heroísmo
Sede de ser star
Nós sempre queremos e devemos sonhar
Mas não necessitamos fazer extremismo
Temos sempre uma vasta extensão de generosidade
Entre o querer poder e a integridade
A vezes até acreditamos ter um poder como milagre
Devido a grande manobra cerebral em busca da vontade
Tentamos inserir nossas vontades sem bagagem
Como devaneios ou colorir a bobagem
Lutamos e somos criados para chegar á frente
Esquecemos de primeiro ser decente
Heroísmo é uma reserva pessoal
Uma mistura de execução da paixão e o orgulho
Heroísmo por afeição
É o mesmo que se vender-se por atenção
Extremismo é um cativeiro doloroso da emoção
É querer o olhar de muita gente
É uma imagem na sociedade de consumo
Uma droga como a bebida ou o fumo
(Orides Siqueira)
Hoje dia 19 de Junho nasceu um anjo que me protege a vinte e tantos anos minha querida esposa meu amor GIOVANA
GIOVANA
Se dormindo estiver teu nome chamando
Saibas como sempre estou te amando
Não penses que estou delirando
Estou o nome da amada chamando
Se ouvires teu nome em grito
Não vem me socorrer
É que quero para teus braços correr
Deus me deu você para me deixar forte
Se para me entender tens dificuldade
Não interessa és meu anjo de verdade
Eu te pedi em oração
E Deus te plantou em meu coração
Tenho medo de te perder
O resto pode tudo acontecer
Cobertor de noites frias
Energia para meu dias
És o analgésico de minha dor
Minha esposa , meu amor
(Orides Siqueira)
ESPOSA
Uma guria
A muitos anos passado
Sempre mulher
Companheira aqui ao lado
Pessoa sagrada, incontestável
Grande mulher
Paciência inesgotável
Ser insuperável
Esposa mimosa, mulher gostosa
Mãe competente
Religiosa a Deus temente
Esta pessoa admirável
Este ser inigualável
Mulher admirável
Sensata, competente
Vai muito rápido
Do sorriso ao pranto
Pessoa que quero tanto
Tu tens o encanto
De pessoa muito querida
Até podes dar a vida
Se alguma coisa não podes realizar
Culpa do marido
Que sem ti não sabe andar
(Orides Siqueira)
sábado, 16 de julho de 2011
A NUDEZ DA ESTUPIDEZ
Quando a chuva lavar minha memória
Ou o tempo apagar minha historia
Serei um inergume sem nada a falar
Mais um louco lúcido em seu divagar
Com metáforas no pensamento
Ou uma leve asfixia de momento
Serei um tremulo e desamparado
Uma coisa entre mil coisas do passado
Desfilando minha grande insensatez
Cobriram com panos minha nudez
Mas desnudaram minha estupidez
Coisas de quem não suporta minha lucidez
Escultor do tempo em mente apaixonada
Um muito deste grande nada
Muita razão sem sabedoria
Loucuras de uma mente com atrofia
(Orides Siqueira)
IR E VIR TER EXPRESSÃO
Grande realidade
O comodismo nos torna um bando de covardes
Para não termos problemas resolvemos maquiar a verdade
Viramos irracionais, cabisbaixo, só falando os refrões da sociedade
Somos normais, seres pensantes, seres racionais
Vamos falar, externar pensamentos, não vamos nos calar
Flor que tem espinho também alimenta passarinho
Vamos no mínimo ler, para que ninguém fale sozinho
Se seguirmos quieto em tom de reflexão
Vamos perder a liberdade e o direito de expressão
Pensamos com a cérebro mas...... devemos ouvir o coração
Devemos tirar o prego do sapato, falar,ter uma reação
É muito bom ouvir, ótimo, mas não calar, consentir
Vamos respeitar tudo e todos como primeira reação
Mas vamos parar, olhar, pensar, ter noção
Devemos também ser respeitados, assim se faz uma grande nação
(Orides Siqueira)
sexta-feira, 15 de julho de 2011
CIRCUNSTANCIAS DOS CIRCUSTANCIAIS
Somo seres em construção
Com pequenas circunstancias em evolução
Por estarmos em construção somos uma tímida intuição
Mas queremos estrelar em êxtase, temos pretensão em extensão
Buscamos uma chave mestra que faça portas abrir
Mas só a compreensão e a educação nos fará subir
Abrir ou subir faz parte de uma situação
Mas o êxito é uma circunstancia da educação
Uma combinação ou um segredo pode tudo abrir
Mas sem conceitos ou sem educação vamos sucumbir
E ainda não nos basta sermos só educados e boas alianças
Temos de ter o entreolhar da esperança
São circunstâncias de circunstanciais
Sem preceitos de educação seremos meros animais
Em circunstanciais cultos e sábios não garante a racionalidade
Mas com estes requisitos estamos no caminho da sabedoria e da verdade
(Orides Siqueira)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
VIDA
A vida e uma maravilha multifacetada
Essencial em liberdade
Ou um nada se por vícios for infectada
É uma tarefa nos ensinando a fazer direito
Ou uma arma engatilhada e apontada ao peito
Dependendo do que d”ela temos feito
Ninguém é tão rico que não precise de um sorriso
Nem tão pobre que não possa dar
Não esqueça e sorrindo que aprendemos a gargalhar
Vive-se em alegria e com disposição ao sacrifício
Unindo o útil ao agradável
Mas antes temos de ter dignidade, honra e um oficio
Não sabemos nada hoje
Sem antes vivermos o ontem
Para erguer-mos nosso amanha
Somos útil a sociedade corrigindo
Nossos próprios erros
Seremos eternos inúteis, insistindo
Um homem não pode dar a existência
Muito menos precisa ser um grande homem
Mas pode viver e ser um homem por excelência
(Orides Siqueira)
terça-feira, 12 de julho de 2011
PADRÕES
Não procure padrões
Seja como gostaria de ser
Você pode, tudo que desejar
Cante dance, saia para bebemorar
Somos ignorantes pensantes
Viva alegre e sorria sem medo
Não esconda nada, desvende segredos
Junte-se a loucos, escute profecias de bêbados
Ninguém é obrigado a nada
Faça seus limites dentro de sua concepção
Não interessa se seu vizinho é drogado ou ladrão
Só você sabe o que lhe serve ou não, depende de sua visão
Seja um eu por mim mesmo
Não atrofie sua mente com certo ou errado
Podemos escutar a todos e decidir se ir ou ficar parado
Não existe historia use na integra sua memória
(Orides Siqueira)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
PARCEIRO CORAÇÃO
Eu tenho um parceiro
Um parceiro sem olhos e sem noção
Este parceiro é meu grande coração
Chora por problema, mas não sabe a solução
Sempre tem problemas existências
Vive eternamente em pecados capitais
As vezes sufocado e oprimido
Este parceiro é grande mas é sofrido
Nunca julga com olhos da razão
Meu grande parceiro, louco e salutar
Me faz rir e ao mesmo tempo chorar
Como é bom este parceiro coração
Quando afoito me faz errar
Mas sabe pedir desculpa e acertar
Comunica-se sem nunca olhar nem falar
Mas sabe como ninguém sufocar e apertar
Vulgar, não é só meu é também da emoção
Não tem cérebro e não sabe pensar
Mas vive um eterno apaixonar
Gosta de forte sensação, este parceiro coração
(Orides Siqueira)
domingo, 10 de julho de 2011
CÉREBRO EM EXECUÇÃO
Quando as paixões são derrotadas pela força
Sentimo-nos privar da luz do dia
Como se em nós jorrassem água fria
Uma noite em madrugada pálida
Penso em damas, reis e demônios
Parece-me ser o diabo o dono dos tesouros
Sou um palhaço gritando socorro
Sou isto, como pedra rolando do morro
É o inferno na minha mente em serie
Protegendo-me com capacete de papelão
Como um réu confesso, um ladrão
Para min um insulto um choro, a eles diversão
Sombras escuras cérebro em execução
Uma escuridão sobre o palco da idade
Sinto minha alma triste e fantasmagórica
Uma vida mal vivida e retórica
Sinto-me com um chapéu de idiota
Estou isolado como um navio sem frota
Sentado e rodeado de tolos
Como uma ovelha cercada de lobos
(Orides Siqueira)
CRENTE APARTHEID NÃO
Atenção algumas crenças sem generalização
Por favor de ao Brasil uma explicação
Proíbem casamentos se não for da mesma religião
Festas, carnaval, bailes isto tudo dizem não
Não conversam e nem freqüentam lugares se não for da religião
Para usar algumas roupas ou cortar os cabelos tem que ter aprovação
Que isso,parem com isso, vivemos na civilização
Querem provocar um apartheid na nossa nação
Não ouvem rádio nem vê televisão
Só escutam ou vêem programas da religião
Podem nascer do mesmo ventre ter o mesmo sangue
Se não forem da mesma crença não são irmão
Tem religião indicando a morte, dizendo não á transfusão
Que isso deixa com Deus, da vida ou a morte ter decisão
Sou Brasileiro e todo mundo é meu irmão
Respeito e gosto de gente e confraternização
Respeitando as divergências,mas também tenho minha convicção
Não sou atoa nem ateu, sou SIM teu irmão
(Orides Siqueira)
sábado, 9 de julho de 2011
LEMBRANÇAS
Lembranças são a profundidade do amor
É apenas mais um sentido da paixão
Uma aparição, ou uma visão afogando o coração
É um perfume que chega sem a essência da flor
Sempre será o avivamento do pensamento
Retorno a algum momento
Um passado presente, no sentimento, no amor
Sentimento com a perfeição do calor
Lembranças e uma dança, que dançamos só
Forte, predomina e afoga como o pó
Como uma mola, impulsiona e cresce
Só tem lembranças quem amou e merece
Lembranças e um vulcão prestes a erupção
Um vento forte as vezes a partir
Outras lembranças
Nos inclinam mostrando o lado a seguir
(Orides Siqueira)
quarta-feira, 6 de julho de 2011
A ESTUPIDEZ DA CRITICA
Sarcásticos que deviam estar em hospícios
Dizem não devemos pronunciar a palavra paz
Viramos robô do cotidiano que não sabe o que faz
Quem sabe não critica faz, todo crítico é um incapaz
Criticas intrigas em tom ridículo e caustico
Esta força mordida que chamam de catedrático
Coisas que transformam pessoas cultas
Em infelizes seres contrariados
O homem está sempre ávido em interesse próprio
Mas não é glória é pobreza de talento
Sem inteligência desconhecem palavras fortes
Conselhos nada tímidos que obedecemos por ser desatento
A onipotência de uma chata conversa
Se interceptados, dizem lamento estou com pressa
Como aquele estuprador que estuprou mais de uma vez
E simplesmente diz que fez porque fez
Isto sim é mediocridade do estar
Não, não neste caso não devemos ser razoável
E condescendentes com hipócritas detestáveis
Não, quem disse que precisamos ser seres afiançáveis
(Orides Siqueira)
terça-feira, 5 de julho de 2011
MARKTING DO MAL
Vamos fazer de nossa pequena vida grandes momentos
Convoco a esquecer lamurias e falsos juramentos
Nada de calunias, injurias ou difamação
Vamos viver livres com paz e amor no coração
Que sejamos felizes e capazes de criar
Deus nos deu alegria e não poupou em nos capacitar
Para sermos felizes, basta um sorriso,um olhar
Uma grande vontade de viver e amar
Nunca devemos plantar a semente do desamor
Pois a bola de neve vem em nossa direção com o dissabor
Não existe markting no mundo que possa difundir o mal
Jamais devemos ser prepotente no escrever ou pensar
Não podemos lutar em cima de pétalas de flor
A poesia é um néctar, um balsamo do amor
Seja humano entenda e não se desentenda
Vamos criar espaço e não criar contendas
(Orides Siqueira)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
RELÂPAGOS DE LUCIDEZ
Acima do horizonte no ziguezague dos relâmpagos
Com relâmpagos na memória
Neste brilho repentino de meus cabelos brancos
Vivo o eterno vai e vem da minha própria historia
Diante de meus olhos cores regimentais
Como toda invisível luta a distancia
Meu cérebro dilacera fatos normais
Tudo em preto e branco, talvez por circunstancia
Um silencio instantâneo terrível
Na tentativa de não seguir um futuro temível
Deste meu viver estúpido mas previsível
Dentro de essenciais atos do invisível
Seguimos uma luz cem vezes mais forte
Neste meu seguir sem rumo e sem norte
Vivendo longe do ruim e a avareza
Falando com os devaneios da franqueza
(Orides Siqueira)
domingo, 3 de julho de 2011
BENZEDEIRA
Tirando dor
Cicatrizando feridas
Velha,magra desmeringüida
Passava mão, pronto esta feito a benzida
Assim era a velha benzedeira
Morava no fundo da vila
Flores,pássaros, salsos ao redor
De todas as casas a dela era a menor
Uma velha prancheta de tear
Suavidade e profundidade no olhar
Um cão que a porta arranha
Sua velocidade era como de uma aranha
Rugas envelhecidas
Unhas amareladas e curtidas
Para falta de circulação receitava urtiga
Em sua excrescência era benzedeira por excelência
Velha analfabeta e prosa
Para acalmar mandava tomar chá de talo de rosa
Dizia que pontes são para cruzar e não molhar
E que a maldade se vê apenas num olhar
(Orides Siqueira)
UM HOMEM NA CIDADE
Compartilhamos o vinho
Mas esquecemos memórias do passado
Coisa de mente de viver enclausurado
Neste mundo louco de concreto armado
Em carros saltitantes a sacudir
Trovões e ignorância a atrofiar a mente
Em flash de alegria familiarizado com saudade
Andando e sobrevivendo em grandes cidades
Vivemos sempre nesta indolência
As vezes rápido mas sempre sem paciência
Sempre voando sem muita inspiração
Como um mártir, ou uma separação
Buscamos imortalidade
Sem importar se temos atos
Tentando notoriedade sem importar os fatos
Coisa de louco vivendo em extrema anormalidade
Nem importamos em colocar a honra acima de tudo
Honestidade e coisa ultrapassada neste mundo
Não nos preocupamos com nossos filhos
Não temos tempo para ver se estão na escola ou cheirando cola
(Orides Siqueira)
sexta-feira, 1 de julho de 2011
VELHO
Estou velho
Nunca mais preciso mudar meus planos
A tinta do tempo mudou meus cabelos
Com a brancura dos anos
Algumas coisas ainda posso
Para outras não tenho mais idade
Pois eu também fui atingido
Pela lei da gravidade
Não tenho olhar sofrido
Sempre fui vagabundo e bem vivido
A ferrugem dos anos me consome
Mas uma coisa me sobra, sou homem
Sou pretérito e preterido
Amigos dos meus amigos
E das velhas o querido
Sou este guri envelhecido
Já fui errante em lugares profanos
Na noite eu vivi por muitos e muitos anos
Hoje sisudo, mais penso do que falo
Se alguém conta vantagem eu olho e me calo
Mas sou este velho cheio de retovo
Um vovô que se acha novo
A memória é meu arquivo
Dou graças, estou velho mais ainda vivo
(Orides Siqueira)
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