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quarta-feira, 25 de junho de 2014

DIFICIL É........
O difícil
Não é ter vida publica
Salvar o nome
Das câmeras, da luz
Não ter liberdade
Carregar uma cruz
Difícil
É......
Levantar cedo
Trabalhar o dia todo
E chegar ao fim da jornada
Sendo um nada
(Orides Siqueira)
BENDITO PRANTO

O ódio aparece
E parece que vai nos enlouquecer
Desperta a fúria
Mas chega o pranto e o acalma
Cura
E desabafa a alma
 
E neste substancial desabafar........
 
Ele sempre sabe o que fazer
Não pergunta como....
Nem por que
Ele simplesmente vem
Para não nos deixar enlouquecer
 
  

         (Orides Siqueira)
ÓDIO

O ódio
Toma teu café
Distorce tua realidade
Atrapalha teus passos
Acaba com tuas metas, teu sorriso
Atiça teus medos
E faz nascer rugas e verter  lagrimas
 
Usa droga
Come, come, até engordar
Acinzenta teu céu
Faz-te sentir invisível
E acaba com o previsível
  

       (Orides Siqueira)
CARAVANAS DE SONHOS

Sonhos
Fadas no jardim
O amor é o dono
Do inicio e o fim
 
Um olhar ao céu
Uma lagrima ao mar
Um te quero
Asas
Beijos a voar
 
Um deserto
Esquecimento
Espera......
Uma caravana de sonhos
Não os deixe passar.......
  

      (Orides Siqueira)
HEROI SEM CAPA NEM ESPADA

Um herói
Ruge no céu
Sempre será aquele herói
Que na ultima hora te surpreende e te resgata

Te salva
E te traz de volta
Esse herói faz parte de ti
Ele te indica o que tens que salvar em ti
Mesmo que não digas nada
Teu coração vai gritar
E ele te dará a mão para as valas saltar
Esse herói faz parte do olhar
Da terra,da água,do mar
Ele esta em tua alma
É ele quem te bendiz
E te acalma

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

ANDARILHO

Aqui de pé
Como um obelisco humano
Olhando nos olhos
Enamorado do existir
Sou este humanóide a persistir

Umedecido pelo suor
Custodiado pelos espinhos
Vivo a cutucar a flor

Por entre montanhas de orgulho
Ando solitário carregado de sonhos
Um clandestino carente
Naufrago de corpo e mente

(Orides Siqueira)
FALARÃO

Dirão 
Que sou louco
Que fumo ervas
Que por
Viver nos sonhos
A realidade não mora comigo

Dirão
Que vivo
Delirando
E a imaginação me mata

Dirão, dirão
O que lhes der prazer
Por que
Amor eles não sabem fazer

(Orides Siqueira)
EI POETA

Oi poeta
Quero te perguntar
Qual tua fantasia
Essa que faz voar sem asas
A que move tuas mãos a fabricar sonhos

Eu te pergunto poeta
Como crias tuas historias
Que fazem lagrimas batizarem papel
E maquiagem manchar vestidos
Com sensibilidade e sentimentos embutidos

Fizestes-me rir
E outras vezes sofrer
Crias paixões
E me ajoelhas em orações
Quem és tu poeta
Um louco
Ou um profeta

(Orides Siqueira)
VOU ALI.......

Vou ali
Cumprimentar a natureza
Sentir o cheiro de terra
Respirar com pureza
Ver o Rio correr
A criança crescer
Olhar o horizonte
E saciar minha sede na fonte

Vou ali
Passear no meu jardim
Andar de mão com meu amor
Sentindo o cheiro da flor

Vou ali
Sorrir ao mendigo
De cara enrugada
E calça remendada
Que tem fome
Mas.......
Não clama
Nem diz nada

(Orides Siqueira)
CRIANÇAS ABANDONADAS

Abandonadas
A própria sorte
Sem estudar
Sem viver
E até sem comer

Encarceram os
Na sobrevivência
E apagaram suas vidas
Com a intransigência
Castigaram os
Por terem sido feitos
E violaram seus direitos

(Orides Siqueira)
ORGASMO

Unimo-nos em complemento
Multiplicamo-nos
Um por dois e dois por um
E potencializando o prazer

Vamos falando
Gotas de absurdos
E triturando milhões de palavras
Entre gritos e ruídos

E ficamos entre graças e glorias
Exilado e sem asas
E o que falamos nunca é o que calamos

(Orides Siqueira)

sábado, 7 de junho de 2014

DOR IMPREGNADA

A corda rebentada
Pode ser amarrada
E voltar a agüentar
Mas continua rebentada
Por isso
Podes me deixar
Mas jamais
Vaz encontrar-me
No mesmo lugar

Por que....
A dor
Assim como você
Esta em mim
Se eu matar
Morro

(Orides Siqueira)
GIRO E SIGO

Quando os caminhos
Bifurcam-se 
Na plenitude do tempo
Vou e venho
Giro e sigo

Porque......

Dar sentido a vida
Pode levar-nos a loucura
Mas..........
A vida sem sentido
É uma tortura

(Orides Siqueira)
SEM TRAUMA..........

Aqui
Sem luz nem água
Com a saliva compactada
E a boca seca 

Cansado como sempre
Ligeiro como nunca
Fico admirando pardais
Com suas capas franciscanas

Se os problemas
Tem solução
Para que preocupar-me
E se não tem solução
Não vou me preocupar em vão

(Orides Siqueira)
UM BEIJO DE FOCINHO

Como seria bom
Se todos soubessem
E tivessem
Um cheirinho, um focinho
De um gato ou um cachorrinho
Preto, marrom ou desbotadinho

Uns metidos
Outros medrosos
Mas sempre puros e carinhosos

Um cheirar
Um afago, um carinho
Amor, gratidão, verdade
Solidariedade
Por traz de um meigo focinho

(Orides Siqueira)
A VIDA É UMA CÂMERA

Trate a vida
Como uma câmera 
Focando apenas o interessante
Sem negativos
Se o bom não for revelado
Tente outra pose
Troque de lado

E se mesmo assim
A melhor pose
Não for revelada
Não esquenta
Faz outra tomada

(Orides Siqueira)

domingo, 1 de junho de 2014

HOMO BURRUS

Homem
Definir-lo 
Entre tantas indefinições
Fico.........
Entre contraditórios
E notórios

E uma raça animal
Que um dia trocou
O instinto pela inteligência

E ai deixou de caçar,pescar
E se transformou em “HOMOS BURROS”
Iniciou a trabalhar
Para um dia
Quando nada mais interessar
Se aposentar

(Orides Siqueira)
HOMEM 

Quando
O homem 
Odeia o ódio

E reconhece
Que
O bem
Não fala com quem não conhece

Não mede a riqueza
Pelo dinheiro que tem
Mede a riqueza por aquelas coisas
Que não trocarias por dinheiro

(Orides Siqueira)
OBRIGADO EX AMOR

Trago rastros e marcas de amores vividos
Não pegadas de amores sofridos
Tive grandes amores 
E bem vividos
Por isso não sofri
Os vivi

Amei sempre na íntegra
Caminhei em estradas de flores
Por isto sempre vivi bem meus amores
Sem incidentes
Em uma estrada de muitos corredores

Por isto meus respeitos a meus ex amores
Houveram alguns espinhos
Mas também tem nas flores

(Orides Siqueira)
VAMOS POETAR

Aqui estamos

A beber poesia
No copo das letras
E devorar palavras
Neste sanduíche de ternura
Com pitadas de loucura

E depois
De tudo misturado
Vamos poetar
Assim
Simples
Cada letra pega seu par

(Orides Siqueira)