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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


VERGONHA

Pelos surcos da vida
Vão aparecendo sementes do acaso
O desencanto arrasta as sombras
Ferido pelo desemprego miséria e fome

Por as esquinas das metrópoles
Assomam insolentes
Com obscuros interesses pessoais
Politiqueiros putrefatos dos subsolos da política

Ouvimos o letal rugido da catástrofe
Eles marionetes do poder
São manipulados por interesses do querer
Sem conhecer da vida sequer uma estrofe

Por as passarelas dos palácios presidenciais
Onde inexistem problemas existenciais
Só a Lei do mais e mais
Somente fazem pose para recortes sociais

Nos trabalhadores com historia
Devemos cercear de nossa existência
Qualquer ação que desonre nossa memória
Apartando os medíocres sem ética
Maus políticos sem decência

(Orides Siqueira)

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