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terça-feira, 30 de agosto de 2011


POESIA

A poesia é a extremidade d”alma
Assim como o sonho
Tem palavras sem entraves
Um balsamo que realiza e acalma

Palavras espontâneas
Inervadas, rápidas subtraídas do nada
Ferramentas velhas e muito usadas
O caminho das flores ou da pessoa amada

Uma dádiva das expectativas
Semente regada por a fertilização
A personificação da emoção
É petróleo que move o coração

Um carinho a natureza
Markting da beleza
Do melhor licor um trago
O coração ao coração fazendo afago

(Orides Siqueira)

PODEROSA

Olhar fixo
Andar cheio de graça
Néctar da mente e o coração
Pessoa,feita com formula de canção

Fêmea no cio
Sua boca, seu sorriso
Noite,tarde, dias
Alimento de fantasias

Em contorcer do corpo
Sparing de olhar
Porto para atracar
Soma do verbo amar

Rio de ternura
Ser de beleza pura
Êxtase da alquimia
Mulher,moça,guria

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011



SOU

Versos aos ventos
Sou amor sentimento profundo
Combustível que move o mundo
Palavra que se fala mudo

Sou o verbo amar
Para com ele voar em pensamentos
Amar a musica,a cor das flores
Amar é ter amores

Não tenho orgulho nem riquezas
Sou contemplador de belezas
Viajo num contemplar
Sou movido por um olhar

Nos faz rir e chorar
Quanto mais amamos
Mais queremos amar
Basta um olhar

O amor é uma soberba entrega
Que ninguém leva nem carrega
Nem pela morte é terminado
Por ser um sentimento póstumo

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Foto antiga de meu velho Pai de arma na mão na campanha da legalidade foto esta em exposição na assembleia Legislativa do RGS


PEQUENA HOMENAGEM DESTE BLOG E DESTE POETA AO MAIOR MOVIMENTO NACIONALISTA DA HISTORIA "A LEGALIDADE"!


LEGALIDADE

Criou-se a rede da legalidade

Brizola dizia desde o Piratini
No Rio Grande ninguem monta
Cumpra-se a Lei de ponta a ponta


Os gaúchos queriam cumprir a constituição
Que Jango assumisse a presidência da nação
Leonel Brizola era a voz da legalidade
No anseio de voltar a normalidade


Enquanto o Lacerda queria do golpe a sustentação
Os gaúchos queriam Jango presidente da Nação
Machado Lopes do lll exercito seu apoio decretou
E o Lacerda logo recuou

Brizola negociava uma solução constitucional
Gritava a quatro ventos, não vamos nos entregar
O povo do Rio Grande vai apoiar
E Jango vai voltar

Brizola dizia, não vamos dar o primeiro tiro
Ma o Rio Grande não é de se entregar
Lacerda e sua gente acusavam dois Nacionalista
Diziam Brizola e Jango são comunista

A classe alta urbana preocupava-se com a inflação
Brizola e Jango em não derramar sangue na Nação
Brizola discursava precisamos de união
Cumpra-se a constituição


Jango e Brizola, grandes Nacionalistas
Eram criticados e chamados de populistas e comunistas
Queriam que Jango reinasse mas não governasse
E Brizola queria acabar com este impasse

(Orides Siqueira)

HONAGEM DESTE POETA A LEGALIDADE



João Goulart
Como, quando e porque
se depõe um presidente

I

Grande companheiro inseparável
confiável testemunha ocular
Vento tu te lembras do memorável
gaúcho presidente João Goulart ?

Ele que um dia foi afastado
da sua função presidencial
através dum golpe de Estado
de modo traiçoeiro e brutal

João Goulart, chamado de Jango
filho da pátria nem tão gentil
vem dos maragatos, dos chimangos
lá de São Borja, sul do Brasil

Surgiu num partido trabalhista
Partido de lutas e real valor
e apesar de ser corporativista
buscava defender trabalhador

Próspero estancieiro advogado
sendo eleito deputado federal
recebeu de Vargas o chamado
pra assumir pasta ministerial

Ministro do Trabalho preocupado
com o piso arrochado estarrecedor
concedeu um reajuste duplicado
no salário do povo trabalhador

E esse reajuste de salário
despertou o ódio irracional
em muitos militares reacionários
e em toda elite empresarial

Jango foi acusado de comunista
até mesmo no congresso nacional
por um certo histórico golpista
fascista tribuno dono de jornal

Já de olho no próximo pleito
o trabalhista pede demissão
e em cincoenta e cinco é eleito
vice presidente dessa nação

Duas vezes vice presidente
com JK e Jânio, manipulador
Jango, um político diferente
jamais se revelou conspirador

Quando Jânio de mente lunática
num mega blefe veio renunciar
Jango em missão diplomática
da China foi impedido de voltar

Contra reacionários golpistas
João Goulart retorna ao Brasil
acatando Emenda Parlamentarista
pra evitar uma guerra civil

Fracassado o Parlamentarismo
no Brasil tudo volta ao normal
no retorno ao Presidencialismo,
Regime Republicano tradicional

João Goulart, gaúcho trabalhista
como presidente institucional
se aproximou dos socialistas
e muita gente do meio sindical

Ele que nunca foi um comunista
do tipo leitor de “O Capital”
era um patriota futurista
preocupado com o bem social

Vento, que conhece bem os fatos
Jango, do trabalho à educação
até o golpe de sessenta e quatro
buscou o melhor pra sua nação

E eu sei que tu ainda fazes
com tua capacidade espetacular
análises das Reformas de Bases
propostas por João Goulart

E se fossem postas em práticas
certamente que pela via legal,
teríamos uma nação democrática
com harmonia e justiça social


SOM E LUZ

Parece-me que luzes tem sons
Ou que sons são iluminados
Talvez uma imaginação ritmada
Como uma luz encantada

Uma luz que emitimos
Aquela luz que não vimos mas ouvimos
Encantando os olhos e os sentidos
Como luzes para serem ouvidas

Assim como uma sinfônica
De luzes multicoloridas
Uma alusão a visão
Com luz que vira canção

Um primo nobre da escuridão
Inundando de colorido nossa audição
Com tons musicais criados pela própria visão
Vindos como uma canção iluminando o coração

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


ALMA

Nas memórias da lealdade
Um corpo é o revestimento da alma
O cérebro é uma caça furtiva
Como uma comemoração alusiva

A alma
É semente plantada em sulcos de carnes
Germinando através de poros
Para ensacarmos sabedoria e calma

O vazio é o espaço desta plantação
A alma é o próprio coração
Tudo que em nós reluz é ação da luz
Que a pureza ou não, da alma traduz

Uma comunidade de espíritos e maneiras
Talvez sim talvez não
Dependendo da alma e da convicção
Determinada pelo sonho ou a visão

(Orides Siqueira)

EVIDENCIAS

Não estamos sós
Mesmo quando estamos sem evidencias
Até quando temos só imagens do passado
Somos um adorno, um móvel, um relicário

Não nos basta conhecer alguém
Temos de seguir, ir alem
Se não puder invocar a tranqüilidade
Viva a sua realidade

Você pode ver e ser diferente
Como você terá sempre muita gente
Ninguém precisa de muitos requisitos
Os espaços são infinitos

Uma alga vira uma duna
Dependendo da força da impulsão
O desespero é uma saudade com esperança
Saiba as panteras andam suave e o futuro é uma criança

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


ALIENAÇÃO SOCIAL

As vezes achamos ser a própria lenda
Uma luz de altos fluxos
Quando na realidade somos frutos do nada
Somos nada mais que eminência parda

Temos coroas de espigas de milhos
Como locomotivas andando sem trilhos
Uma sombra do lado oposto
Uma mistura de cores sem muito gosto

Um cobertor de sonhos que nada alcança
Somos uma ilusão de uma realidade alienada
Como edifício sem elevador nem escada
Vários caminhos sem levar a verdadeira estrada

Somos fracos e sem profundidade
Uma legião de flagelados
Desenvolvemos teorias de persuasão
Mas não criamos maior fluxo a educação

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


LOUCO DAS ERVAS

Sou este louco alado
Com a alma nas trevas
Um colhedor de ervas
Um sacoleiro pelado

Se afogando em alegria
Vivendo com galhardia
Uma amante da noite
A luz e a lanterna do dia

Uma alma em confusão
Desejos em propulsão
Um punhal limpando sangue
Um palavrão infame

Recostado na parede
Sem cama nem rede
O fogo é meu casaco
Como um cão cossaco

Em corrida atemporal
Uma mascara carnal
Esqueci e corri
Sem viver eu morri

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


O CHATO

Quer guaraná com sal
Diz que coca cola faz mal
Que petróleo são só camadas
Que o Fidel que é camarada

Que carro polui a atmosfera
Fala em escalada estratosfera
Que banqueiro já era
Que os EUA é que são fera

Se servem de sobremesa
Um delicioso pavê
O chato logo exclama
É pavê ou pra cume

O chato
Usa frases surradas
Fala alto da risada
Mesmo em lugar e hora errada

Uma pulga atrás da orelha
A pedra no sapato
Um cara inconveniente
Ou um super chato


(Orides Siqueira)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


IDOSO

Este senhor quieto calado
É o mesmo que sempre esteve a seu lado
Hoje velho arredio e por você mal tratado
É o mesmo que correu e até caiu só por você ter chorado

Ninguém esta preparado para não mais ouvir
Um dia isto tu também vai sentir
Dificuldade de ver e andar
Em quem sempre soube te amar

Custamos tanto a crescer ter idade
Mas temos de ter maturidade
Respeitar os idosos na sociedade
Enfrentarmos com amor esta realidade

Na verdade “nossos velhos”
Amanha serão nossos elos
Desta corrente chamada vida
Não esqueça,toda a subida tem descida

Na realidade eles nunca vão realmente
Sempre os teremos em nossas mentes
Se hoje formos com eles insolentes
Na velhice colheremos os frutos desta semente

(Orides Siqueira)

terça-feira, 16 de agosto de 2011


SONHADOR E VAGABUNDO

Nunca tive corpo
Sou fisicamente um sonhador
Um vagabundo que detesta cheiro de suor
Um vaso no canto que sonha um dia ainda ter flor

Visão embaçada
Mente em total embaraço
Um pobre coitado
Louco e desnorteado

A terra é minha semente
Que formata este ser insolente
Sou a essência incolor do ontem
Circunferência protegendo a referencia

Chegando ao porto
Da minha imaginação
Com minha fraqueza de ser
Com pequenos flesh de lucidez

Sou este ser sem querer
Viajando alem do saber
Seguindo os instintos
No cérebro só labirintos

(Orides Siqueira)

domingo, 14 de agosto de 2011


MEU PAI

A vida é um passar ingrato
Me escondo, fico apartado como bicho do mato
Hoje meu velho, lembro de ti e fico longe de tudo
Para poder chorar pelo melhor homem do mundo

Partiste antes do combinado
Mas fostes como era de teu agrado
Pedistes para eu não chorar
Mas meu velho, não consigo parar

Não importa até onde a vida vai
Continuo te amando meu pai
Me ensinaste a amar
Sofrer e respeitar

Contigo não posso mais conversar
Mas ainda me resta por ti orar
Pedir proteção aos meus filhos
Que me ensinastes a criar

Momentos felizes que a gente viveu
Com grande semelhança entre tu e eu
Meu pai meu amigo
Me aguarda que em breve estarei contigo


(Orides Siqueira)

sábado, 13 de agosto de 2011

ORAÇÃO DE PAI



ORAÇÃO DE PAI

Perdoe SENHOR ao homem
Que não criou e amou
Ao filho que ele próprio gerou

Clamo pelos homens
Que não sabem valorizar o amor paterno
Que criam filhos sem nunca terem sido fraterno

Mostre a eles SENHOR que pai é eterno
Que cada PAI possa ser reto
Ensinando aos filhos o caminho correto

Que o PAI sempre eduque o filho com responsabilidade
Que todo PAI tenha com o filho afinidade
Que ensinem aos filhos os caminhos da verdade

Peço misericórdia ao PAI que não soube criar
Por ser um imbecil ao gerar
E a mãe que ajudou ele a errar

Sopre nos ouvidos dos jovens o melhor momento de serem PAI
Para que saibam gerar e criar a maior riqueza da vida
E obrigado senhor por ter dado ao homem este prazer de ser PAI

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

GENTILEZA GERA GENTILEZA


GENTILEZA GERA GENTILEZA

Cale-se antes de dizer depois
Renegue a palavras cínicas ou castas
Use como base alguns monossílabos
Fique mudo antes de dizer o suficiente

Expele a ultima gota de raiva
Compacte as palavras antes de expelir
Use este espaço para a calma e a tranqüilidade
Seja humano de verdade

Faça cortesia a um bastardo
Diga bom dia a quem achar pobre coitado
Sorria ao final do dia por não ter a ninguém destratado
Tenha calma e um senso elevado

Não seja covarde ou submisso
Ninguém merece isso
Nunca pareça um idiota ou irresponsável
Seja você, serio e amável

(Orides Siqueira)

IMAGEM PROFANA

Os raios do seu olhar ultrapassam meu corpo
Neste olhar querendo despir
Com sua arte da sedução ferindo meu coração
charme desta muda confissão

Na imaginação meu calculo de seu poder
Fico sorrindo com o orgulho de te ver
Neste meu sofrimento privado
Me esvaio em lamurias de meu querer

Neste olhar de abordagem
Aguçando meu ímpeto selvagem
Soluço conjugando o verbo amar
Neste fulminante olhar como fogos ao ar

Imagem que lavo com lagrimas de louvor
Sem você meu coração é uma casa em chama
Queima com seu brilho encantador
És a imagem profana do amor

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


BESTAS CHEIOS DE VAIDADE

As pessoas vendem sua transitoriedade
Transformam a vida em desfile de vaidades
Fazem da vida um circo na realidade
Vendem tudo mas não compram a verdade

Fazem exorcismo na felicidade
Viram fantasmas na sociedade
Fazem de si mesmo publicidade
Decepcionam por falta de criatividade

Só param esta farsa diversidade
Quando levam um choque de realidade
São tolos em tempo integral
Levando suas vidas a um abismo fatal

Não criam nada vivem sem intelecto
Vivem de sobras como insetos
Não dizem nada com nada
Elas apagam a luz da própria estrada

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


VIVER E CRESCER

É impossível passar pela vida sem sofrer
Fazer chorar e chorar, clarear e escurecer
Sem ter um amigo, sem ter decepção
Sem sofrer ou fazer maldade ao coração

Sem errar
Sem amar
Sem ser amado
Sem fazer nada errado

Só não podemos ter ódio no coração
Não tentar curar lesão
Viver como um pássaro ferido
Voar sem ser atingido

Não importa o que acontecer
Temos de aprender a vencer
Você cresce quando tem esperança
Engorda porque tem bonança

Cresce projetando o que o futuro pode ser
Ama porque quer viver
Consegue absorver o perfume da flor
Mas nunca vai viver sem um grande amor

(Orides Siqueira)

terça-feira, 9 de agosto de 2011


MULHER APELIDO MULATA

Cor de ébano misturado ouro e cobre
Cabelos crespos que os ombros encobre
Deusa de uma miscigenação
Mistura que chegou a perfeição

Me embriago com o flesh de seu sorriso
O cheiro de seu cabelo cacheado
Seios e glutens salientes como uma onda
Fico perplexo nesta emoção que ronda

Um momento de ternura e sonho carnal
Neste meu ímpeto animal
Em seu mundo simples e quase irreal
Um sonho sempre a nos cercar

Quando Deus criou esta ciência exata
O povo logo apelidou de mulata
Venus em vingança e grande demanda
Perfeição de mulher que Deus nos manda

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


SALVE SALVE

Você não cansa de encantar
Com este seu sedutor andar
Sussurros na rua com seu embalar
A todos bendizendo com seu olhar

Com a alma alegre
Muitas noites e horas de tentação
Olhares rodeiam esta desconhecida região
Mendigando um sorriso para afagar o coração

Um caminho sem obstáculos
Apalpar como um polvo com seus tentáculos
Afagando uma natureza no andar de mil amores
Com suas vestes multicores

Enquanto espera o homem certo
Diverte-se mesmo que seja com a pessoa errada
Ilumina e enche de cores, quando passa é idolatrada
É querida e amada, salve, salve, musa encantada

(Orides Siqueira)

domingo, 7 de agosto de 2011


FRATERNO

Viver livre
perder a formula do formulário
Ficar com a beleza e renunciar a coroa
Viver por viver sempre de boa

Ficar com as funções menos exatas
Viver sem pensar que a carne é fraca
Um dia o declínio o outro o ouro
Se já foi a boiada não importa o couro

Manter o coração aquecido e agitado
Cantar e viver na plenitude presente e passado
Olhar sem pensar em ficar extasiado
Manter o fantasma de nós mesmo longe e congelado

Ver o mundo e aplaudir entusiasmado
Amar ser amado ter alguém do lado
Que a paz no coração seja constante
Viver a vida de forma radiante

Que o universo seja a extensão de sua casa
Voar em pensamentos sem ter asas
Semeando paz e colhendo flor
Plantar fraternidade e colher amor

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


ENCANTADOR D”ALMA

O poeta é o príncipe nas nuvens
Assombrando tempestades
Um escultor esculpindo até o êxtase
Um louco sem vaidades

Com asas na imaginação em doce voar
Um carpinteiro do pensar
Na vida um encantador de amores
Um jardineiro regando flores

Uma mente em acrobacia de sentimento
Uma onda com aroma e movimento
Como um fantasma d”ele mesmo
Um delirante em delírio a esmo

Um olhar cego no universo
Como um néctar, um sabor em verso
Um clamor em forma de afeição
Deste alimento d” alma e do coração

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


DESGARRADOS

Entre a gloria dourada de obeliscos
Os lábios úmidos de uma esquerda ferida
Na vista um jardim na cabeça um sonho
Nos olhares uma pátria adormecida

Somos como uma sombra muda
Em votos que aos imbecis desnuda
Estatuas que a tudo contempla
Envolvidos em melancolia lenta

Um luxo em canteiros de flores
Onde a corrupção verte como mananciais
Regando necessidades circunstanciais
Maus hábitos frios e transcendentais

Em plenitude de anestesia cerebral
Com pequeno flesh racional
Entre encruzilhadas do bem e o mal
Queremos heróis ou efeitos paranormais

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


MOMENTOS

Na curva suave de um quadril
Cabelos longos e molhados
Imponderáveis fantasias
Um flesh agradável de nostalgia

Seu corpo em chamas
Bela paisagem ofuscada por panos
A sombra de uma foto ao passar dos anos
Mãos nas mãos, face a face, se foram mil planos

Tudo passa e eu permaneço
Com teu amor sigo sonhando
Sonhos com delírios
Por teu querer chamando

Na memória momentos
Eu lembro que me lembro
Que você não lembra mais
De momentos quase fatais

(Orides Siqueira)