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sábado, 12 de novembro de 2011



PÁSSARO PERDIDO

Sou o hospede que habita a luz
Cavalgo as sombras
Para encontrar a petulância da claridade
Sou energia compacta do nada

Sou o frio e o calor acumulado
Reflexo do impossível
O previsto do imprevisível
Um violino desafinado

Um fragmento inerte chamado corpo
Nada é certo neste mundo
Tudo e possível
Infectado por o abstrato do impossível

Impulsionado por o destino incerto
Sou fonte de água no deserto
O supérfluo do sentido
Pássaro perdido

(Orides Siqueira)

2 comentários:

Chiquinha Menduina disse...

Querido amigo é sempre um prazer vir aqui, impossível ler poesia mais perfeita...beijos

MENDUIÑA

APAREÇA..

Orides Siqueira disse...

Obrigado Menduina, sabes qua a casa é sua, volte sempre sua preseça aqui é muito importante !!!