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terça-feira, 1 de novembro de 2011





O DIA DO ORGULHO LOUCO

Tudo aquilo que sonhei e jamais será
E quem for louco ou simpatizante verá
Por um hospício sem soldados nem carcereiros
Vão sair com carro de som e um milhão loucos faceiros

Serão horas de terríveis alucinações
Espalhando luzes com vários canhões
Um papagaio vai repetir refrões
Mais de mil MC e vários anfitriões

Um anão vai tocar trombeta
Um louco será o Batman de lambreta
Velho louco caretero fará mil e uma faceta
Distribuíram luz a cego e perna a perneta

Com faixas de abaixo o hospício
Manicômio é uma loucura, um desserviço
Pois Deus quando ressuscitar
Vai expurgar e demolir aquele lugar

Exigem da loucura a regularização
Que tem poeta pirateando a profissão
Querem a regularização e vão recorrer a união
Exigindo imediatamente um decreto presidencial
Se não forem atendido vão perder a lucidez e virar normal

(Orides Siqueira)

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