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quarta-feira, 10 de março de 2010

Tem pessoas que nascem e vivem sem nunca ter nada, sem serem ninguém mais são pessoas e figuras notáveis e inesquecíveis, quero chamar a atenção de vocês para uma dessas famosas anônimas a MOROCHA para quem não a conheceu era uma doente mental leve, destas que chamamos de meia louca perambulava pelas ruas rodeada de cachorros, todos gostavam dela, faziam pequenos agrados a morocha, eu também sempre fiz agrados e hoje volto a fazer a morocha, pois veja que escrevi uma poesia com todos os dados inclusive dados de sua modesta casa sem tirar nem por, vejam abaixo.


MOROCHA

Uma velha baixinha
Sabida e faladora de nome
Morava em uma casa pequena
Que tinha uma porta só
A fechadura era um cordão
E o cadeado um nó
Bem na curva
Casinha Cheia de pó
Chamava todo mundo de loló
Andava com muitos cachorros
Chamava todos de totó
Seus cachorros eram gordos
Magra era ela só
Conhecia todos na cidade
Pois desde pouca idade
Por as ruas perambulava
Sendo aqui nascida
Por todos era conhecida
As crianças tinham medo
Quando estavam a incomodar
As mãe sempre diziam
A Morocha vou chamar
Sem nunca fazer mal a ninguém
Sempre em um vai vem
Pelas ruas sem cessar
(Orides Siqueira )

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