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quarta-feira, 13 de abril de 2011

GRITO DO NADA



GRITO DO NADA

Sou este grito do nada
Inicio onde acaba de terminar
Sou semente sem germinar
Este solitário calado

Sou uma soma oculta
De um problema mal calculado
Um querer para ser
Este ser sem querer

O gênese do gênero
Um perfil adentro
Meus sonhos, meu sustento
Pensando o pensamento

Não sou flecha nem lutador
Sou silencio com palavras
Nem inseto,nem larva
Sou pensar de pensador

O que fui se foi
Uma barata virada
Vida passada
Fio sem meada

(Orides Siqueira)

Um comentário:

Juraci disse...

É meu querido amigo, é grito é o grito mais triste do mundo. é um grito abafado sufocado, quando a gente grita um grito, que sai de do fundo do coração bem de la de dentro da alma. mas nunca pode ser ouvido por ninguém. enquanto não chega a felicidade. bjs querido amigo poeta
Juloren