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terça-feira, 11 de janeiro de 2011



VENTO

Sou levado pelo vento
Em um sopro mundano
Frio e forte como o vento minuano
Gelando até o sangue do ser humano

Vento que mistura a fúria de um louco
Com a sutileza de uma criança
Vento que tudo leva, vento que tudo balança
Mesmo sem sair do lugar correndo tudo alcança

Levanta tudo na terra
E movimenta as nuvens no céu
Vento que bate no rosto se confundindo com um véu
Levando o que pegar e deixando pássaros ao léu

Vento que viaja de mar em mar
Achando sem procurar
Quando forte traz amarguras
Se leve faz o calor abrandar

(Orides Siqueira)

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