skip to main |
skip to sidebar
NÃO SOU MERDA SOU HOMEM
Sou um enxerto na humanidade
Se morrer não vou deixar saudade
Esqueceram de enxertar-me o dogma
E se compadecem com a falta de memória
Sou um saque programado de aberrações
Um surto orgânico de estupidez
Minhas veias não são filtros de água
Nem quero fazer parte deste circo de marionetes
Tenho atrofia insurgente
Uma língua infestada de protestos
Esta necessidade de protestar
Sem pintar símbolos anárquicos em paredes
Nem proclamar comunismo em rede
Sou Nacionalista, nunca comunista
Sou esta desgastada desgraça deserdada
E desgarrada do rebanho
Em demasiada ousadia
Não quero encher pulmões de ar
E deixar o estomago com fome
Consumo tudo que consome
Não sou merda, sou homem
(Orides Siqueira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário