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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

 
SINFONIA CENSURADA

Olhando suas curvas sinuosas
O brilho sugestivo de sua pele bronzeada
Brilha em mim o mais ardoroso dos sonhos
De  te-la sem pensar em mais nada

Com todo esse brilho
A sufocar o topo dos meus sentidos
E estimular a caricia de sussurros em meus ouvidos
Leva-me a pensamentos a atos inconfundiveis
Em notas de orgasmos audiveis

Apesar de tudo
E a leveza de sua cintura
Com a qual o desejo saciado exibes
Como nudez obscena em santuário
Tornando todos os atos possiveis

Ofuscas o maior dos tenores
Ao quebrar a harmonia do silêncio,
Neste dançar em lençóis
Lendo escalas no teu corpo musicadas
Como  uma arpa iluminada
Ouço tua orquesta em sinfonia censurada
  
        (Orides Siqueira)

Um comentário:

Dilmar Gomes disse...

Amigo Orides, acaba de nos brindar com mais um bom poema. Um abraço.