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domingo, 3 de julho de 2011


UM HOMEM NA CIDADE

Compartilhamos o vinho
Mas esquecemos memórias do passado
Coisa de mente de viver enclausurado
Neste mundo louco de concreto armado

Em carros saltitantes a sacudir
Trovões e ignorância a atrofiar a mente
Em flash de alegria familiarizado com saudade
Andando e sobrevivendo em grandes cidades

Vivemos sempre nesta indolência
As vezes rápido mas sempre sem paciência
Sempre voando sem muita inspiração
Como um mártir, ou uma separação

Buscamos imortalidade
Sem importar se temos atos
Tentando notoriedade sem importar os fatos
Coisa de louco vivendo em extrema anormalidade

Nem importamos em colocar a honra acima de tudo
Honestidade e coisa ultrapassada neste mundo
Não nos preocupamos com nossos filhos
Não temos tempo para ver se estão na escola ou cheirando cola

(Orides Siqueira)

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