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segunda-feira, 4 de julho de 2011



RELÂPAGOS DE LUCIDEZ

Acima do horizonte no ziguezague dos relâmpagos
Com relâmpagos na memória
Neste brilho repentino de meus cabelos brancos
Vivo o eterno vai e vem da minha própria historia

Diante de meus olhos cores regimentais
Como toda invisível luta a distancia
Meu cérebro dilacera fatos normais
Tudo em preto e branco, talvez por circunstancia

Um silencio instantâneo terrível
Na tentativa de não seguir um futuro temível
Deste meu viver estúpido mas previsível
Dentro de essenciais atos do invisível

Seguimos uma luz cem vezes mais forte
Neste meu seguir sem rumo e sem norte
Vivendo longe do ruim e a avareza
Falando com os devaneios da franqueza

(Orides Siqueira)

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