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quarta-feira, 11 de maio de 2011


SUPLICA

Se você proibir de usufruir de sua luz
Vai me deixar com o peso da cruz
E se por acaso não tirar a dor dessa ferida
Melhor com uma faca acabar com minha vida

Mesmo que não te sirva o carinho do meu amor
Permita-me que te traga o perfume da flor
Ou se por acaso acabar com minha ilusão
Saiba que junto esta ferindo meu coração

Mas se ainda achares que sou sinônimo do amargo
Sinal que não conheces o amor que te trago
Você é meu mar meu caminho
Meu poço de felicidade meu mar de carinho

Esse tudo isto me for tirado
Serei um traste um mobiliário jogado
Um fraco cabisbaixo mais seu eterno amante
Suplicando ao menos um olhar, mesmo que seja distante

(Orides Siqueira)

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