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sexta-feira, 29 de outubro de 2010


AS ABÓBORAS E A CARRUAGEM

Meninas que aplaudem como asas de pássaros
Rapazes que dançam em pequenos espaços
Ao longe bem ao fundo um velho e conhecido ritual
Num frenesi de ritual de freqüentador habitual

Nada mudou tudo hoje e sempre é igual
Aplaudem dançam e ficam no final
Uns se divertem outros dormem pacificamente
Neste entrelaçar de pernas, nada é diferente

Ninguém é perturbado sequer em pensamento
Coisas antigas em glórias de momento
Se não houvesse nem teria firmamento
Homens animais em eterno crescimento

Tudo muda mais tudo vira e mexe e se encaixa
Na política na vida no universo
Pessoas e raças diferentes
Mas tudo anda e volta e se caixa normalmente

Nós seres humanos sempre andamos em volta
De onde viemos ou aonde vamos não importa
Somos pessoas, somente alguns diferentes
Procuramos espaços normalmente

Se o pão é salgado a água é amarga
A aguardente arde mais mesmo assim se traga
Mentiras ou meias verdades
São contos da carochinha na realidade

Não é que estejamos mentindo
São coisas que o saber vai nos transmitindo
O resto e resto é bobagem
As abóboras só se acomodam no andar da carruagem

O que vai acontecer, não se preocupe em entender
Tudo sempre tem sua conta
As adversidades só nos fazem crescer
E pagamos um valor pertinente ao que gente apronta

(Orides Siqueira)

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu Querido , ja a tempos eu quero lhe responder sobre seu depoimento em meu orkut, só isso: Eu sou uma poeta, e como tal viajo , vou lá no infinito, coabito nos sonhos de amor, se possivel... eu vou, rsrs.
Seu blog é muito bem montado suas poesias de sensibilidade impar.Mas observe bem seus seguidores, eu ja estou lá faz tempos. Grande beijo querido.