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quinta-feira, 24 de junho de 2010



EXTREMOS

Nossa pátria se arrasta
Pragas, corrupção e falcatrua
Mesmo assim ascendem seus charutos
Em castiçais de ouro
Amontoam votos de tolos
Mendigamos amor na pobreza
Enquanto desfilam amores na riqueza
Aos pobres resta a epidemia fome outra vez
Afogados por uma grande mesquinhez
Dentro de nossa alma nossos desejos
Sufragamos como beijos
Soletramos manchetes de jornais
Ficamos sentados no cais
Sentimos vertigens de noticias malfadadas
Estamos circundados por ondas salgadas
Um extremo enchentes em outro sede
Vimos crianças brincando com a fome
E as forças nos some
Temos o silencio a nos amordaçar
A angustia sem saber nos expressar
O poder se delicia com outra taça
E seguimos falando e vivendo esta farsa
Mas nunca querendo ou sendo da mesma raça
(Orides Siqueira)

2 comentários:

Vana Fraga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vana Fraga disse...

Agarramos-Nos A Bandeira,,,
Somos Fiéis Torcedores,,,
Fanáticos Por Bolas,,,
Famintos Por Vitórias,,,
Quiçá Com Está Mesma Força,,,
Aprendêssemos: Reivindicar,
Pedir, Nossos Direitos Exigir!!!

Pequena Poetisa - Vana Fraga