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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

MOROCHA

Uma velha baixinha
Sabida
E faladora de nome
Morava em uma casa pequena
Que tinha uma porta só
A fechadura era um cordão
E o cadeado um nó

Bem na curva
Casinha Cheia de pó
Chamava todo mundo de loló
Andava com muitos cachorros
Chamava todos de totó

Seus cachorros eram gordos
Magra era ela só
Conhecia todos na cidade
Pois desde pouca idade
Por as ruas perambulava
Sendo aqui nascida
Era figurinha carimbada
E conhecida

As crianças tinham medo
Quando estavam a incomodar
As mães sempre diziam
A Morocha vai te pegar
Sem nunca fazer mal a ninguém
Sempre em um vai vem
Pelas ruas a cantarolar


(Orides Siqueira )

2 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Amigo Orides, essas figuras marcam e acabam virando folclore.
Um abraço. Tenhas uma boa tarde/noite.

Orides Siqueira disse...

Pois é Grande poeta Dilmar Gomes são pessoas que se tornam grandes e eternas