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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


ÓRFÃOS DA VERDADE

Convencido
Da insolência humana
Debato-me até a exaustão
E deste habitat tenho compaixão
 
E na escuridão
Escondo minha vergonha
Deixando entre gavetas e clips
Onipotente e em  inevitável aflição
Vejo ploriferar o mundo dos chips
 
Horrorizado e órfão da verdade
Sou grão de areia nesta hipócrita sociedade
Onde qualquer surto de esperança logo é emancipado
Em ecstasy precipitado

Nesta procura incessante
Por presságios, profecias,palavras e ações emocionais
Somos conduzidos  ao vazio
Encaixotado e execrado pela falsa realidade
Nos alimentado de mentiras e ficamos  órfãos da verdade
  
          (Orides Siqueira)

Um comentário:

Dilmar Gomes disse...

Poeta e amigo Orides, eis um poema que fala com propriedade sobre a realidade deste início de século.
Um abraço. Tenhas uma boa tarde.