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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

SORVENDO O  MATE

O morro da erva
Uso como trincheira
A bomba
É espada cravada na coxilha
Apontando á água a trilha

E seguro a cuia
Como um seio moreno
Sem importar se é grande ou pequeno

Essa herança da tribo quíchua
É melhor que qualquer chá
 
Sem saber se é loira ou mulata
Beijo esse lábio de prata
E nesse
Sabor selvagem
Em meio a prosa e beberagem
Repenico
A boca assim
E o chiado indica
Que o mate chegou ao fim
  

       (Orides Siqueira)

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