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sábado, 27 de novembro de 2010


Bonita e viciada

Sempre foi atraente
Mas muito inconseqüente
Uma rainha fêmea uma leoa
Az vezes chora outras ri a toa

Alguns anos andou de lado para lado
Viciada
Louca transtornada
Da sociedade uma exilada

Burra exigia atenção
Nem sabia qual era a situação
Papelote chamava de parceiro
Amigo só trapaceiro

Ser fácil, desejada
Pior que ser assaltada
Muito pior que um não
E ter droga no coração

Não tem caminho a seguir
Sem futuro sem porvir
Seu corpo era transpassado
Cravos de viciado

Se falassem
Mal respondia
Drogada noite e dia
A morte certa era sua profecia

(Orides Siqueira)

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