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quarta-feira, 22 de setembro de 2010


BLAS"FEMIAS DE UM PENSADOR

A flecha do amor e adoçada e penetrante
Quero a fincada em meu peito de diamante
Prefiro ser sacrificado por este mal de amante

Que os raios de seus olhos derrubem minha ponte
Arquitetura inspirada no anel
Quando aparece é mel quando cai é como fel

Político o coroam depois querem vingança
Que brutal ignorância
Abençoam e não tem tolerância

O ódio e sepultura aberta em você
E dor na alegria que ninguém vê
Mal que ninguém pode prevê

Se falar dobrado
Com certeza vai ser fracassado
Se quiser ser vitorioso fale calado

Quando jogamos pedra
Seremos alvejados
Se jogarmos flores seremos amados

Coma a água aprendemos a correr
Com os espinhos a sofrer
E com o amor aprendemos a viver

Fontes, devemos imitar
Brilham sem parar
E estão sempre pra cima a jorrar

Mulheres vivem a sonhar
Com jóias para adornar
E um homem para pagar

O rio tem um segredo vultoso
Muito secreto e valioso
Por isto não fala e vive em repouso

Afama não cura
A voz é que canta
E o amor a nós encanta

Um sábio em sábio estado
Do mundo fica afastado
Para não ser infestado

O mundo é mau
O trabalhador vive cansado
E é triste o sono do desocupado


(Orides Siqueira)

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