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segunda-feira, 10 de maio de 2010


SEM TI

Longe de ti sou homem sem caminho
Sou pássaro sem ninho
Amante sem carinho
Quero teus braços
Percorrer teus espaços
Fico com peito em chamas
Pareço descalço na lama
Fico um ser sem lembrança
Um homem sem esperança
Um amante maltratado
Com o cérebro calejado
Minha mão umedece
O rosto empalidece
Meu pensamento flutua
Viajo no mundo da lua
Minha saliencia se insinua
Debruço em oração
Sofre meu coração
Viro ermitão
Homem sem sensação
Morro de tortura
Nesta mente impura
(Orides Siqueira)

Um comentário:

Lucia Polonio disse...

Amigo, amo seus poemas!
Lindas e profundas palavras... beijos poéticos!