A PRESENÇA DA AUSENCIA
Só
Com a alma nua
Vertida de uma matéria naufraga
E a valentia
Que ontem vertia
Por entre vértebras de mármore
Talvez
Sejam amanha um instante
De vazio e saudade
E suas asas estejam quebradas pelas ausências
E os ossos descansaram na terra do nada
(Orides Siqueira)
Um comentário:
Amigo Orides, sabe aquele dito, quem vê cara não vê coração?
Pois é, ao ler o título do teu poema pensei um outro título a nível de ironia: "O som do silêncio", entretanto, lendo o conteúdo, percebi a a profundidade do teu belo poema.
Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
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