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domingo, 27 de janeiro de 2013

MORADOR DE RUA

Anda de cima para baixo
E vice verso
Sem voz nem espaço
 
Enriquecem gráficos
Da miséria
São  fleshs da falta de cultura
Não Tem cor nem etnia
Apenas  barriga vazia
Sem vaidade
Longe do consumismo
Deserdados  pelo  Deus do capitalismo
 
Suas existências
São pequenos fluxos
Onde tudo se confunde
Sujos e de parcas aparências
 
Vitimas de um progresso
Mal programado
Que  enriquece  poucos
E transforma milhares em favelados
 
      (Orides Siqueira)

Um comentário:

Penélope disse...

Uma realidade tão triste que nos corta o coração e está longe de acabar. Costumamos dizer, meu marido e eu, que os pobres são usados para laboratório dos governantes... Uma problemática que está longe de se findar.
Um grande abraço e um domingo excelente...