Insurgency Hacks
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Who as PC gamer half-life 2 do not know, do have to have lived under a rock
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
HOMEM
SUBESPÉCIE HUMANA
Temos delírios de grandeza
Enganamos pensamentos e sentimentos
Cozinhamos amarguras
Tornamo-nos tristes figuras
Dançamos com o silencio
Fechamos portas com gritos
Vivemos mecanicamente
Riscamos o amor da mente
Temos asas, mas um vazio no crânio
Somos subespécie do humano
Não conhecemos o dom de voltar
Temos de caminhar, andar e andar
Coração de pedra e dogmas
Ornamentamos energias
Não usamos a clarividência nos dias
Somos incógnitas desfilando disritmia
(Orides Siqueira)
domingo, 30 de outubro de 2011
BAIXINHA
Bem abaixo da minha estatura
Fica na Ponta dos pés para beijar esta formosura
Deus sabia o que estava fazendo
Quando criou esta criatura
Tudo que as outras fazem
Ela ainda faz melhor
Essência de amor em frasco pequenininho
Vertente de desejo, poço de carinho
Sem raça nem pigmento
Baixinha é realeza em movimento
Produto importado e de exportação
Cheiro de amor, perfume da paixão
É semente da mais bela flor
Compendio do amor
Veio compactada
Para poder ser mais amada
(Orides Siqueira)
PAPO DE DOIS LOUCO
Pensas que estou louco
Sabes muito bem que não penso
Sou inteligente o suficiente para não pensar
Estou só a delirar
Há sim porque não gosto de louco
Sim é uma opinião de quem conhece
E se ficar pensando um dia enlouquece
É que pensar enfraquece
Não gosto deste mundo
Por isto inventei a felicidade
Quem sabe a eternidade
To fora prefiro a insanidade
Agora um louco estragou tudo
Já inventou a sanidade
É coisa da normalidade
Não,não, é mesmo verdade
Também louco não tem naturalidade
Fica sempre falando a verdade
Porque que o homem morre e não é feliz
Claro São todos loucos aprendiz
(Orides Siqueira)
sábado, 29 de outubro de 2011
TRASMUTAÇÃO DO GENESIS
Sabes que é turva a inconveniência
E que batendo cresce
Por ser uma raiz que o pensamento oferece
Um argumentos de uma dura contundência
Agora a barriga e a saudade aparece
Uma nova aparência
Que mais engorda que emagrece
Como tudo que sobe desce
Fruto da conseqüência
Que em meses aparece
Nasce e cresce
Feito com veemência
Regressa a tranqüila consciência
Melhorando o visual e a aparência
E vai novamente com decência a saliência
E na transmutação transmutar a aparência
(Orides Siqueira)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
FRASES SOLTAS
PRESAS EM MEUS VERSOS
Ama-me quando menos eu merecer
Pois será quando mais necessitarei.
(Orides Siqueira)
A saudade é única coisa que achamos
Quando não procuramos.
(Orides Siqueira)
Se teu caminho não tem obstáculos
Com certeza não te lavará a nem um lugar.
(Orides Siqueira)
A paixão é boa quando somos o alvo
Mas muito ruim quando somos escravos.
(Orides Siqueira)
Vivo pensando em ti
Será que minha mente se esqueceu de mim.
(Orides Siqueira)
O sexo é o consolo
Para quem não conhece o amor.
(Orides Siqueira)
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
SOU DA PAZ
Pintei meu mundo de vermelho
Meu grito de verde e amarelo
Não propicio maus sentimentos
Vivo de bons momentos
Respiro o perfume
Que das flores expele
Crucifiquei o cubismo
Me desassocio ao extremismo
Me enoja os ditadores
Não obedeço a senhores
Gosto de sublimes gestos
Da vida quero os sabores
Meu silencio é minha resposta
Viver é a minha proposta
Cores vivas é meu apreciar
Quero viver e nada mais
Sou da paz
(Orides Siqueira)
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
SENSIBILIDADE
terça-feira, 25 de outubro de 2011
VOCÊ É O IRRACIONAL
Ei parceiro me diga quem é o irracional
Você ou o animal
Para com isso
Animal e um ser estimável, você detestável
Não tenho pena dos animais
Sim do irracional que ali esta a maltratar
Não precisa nem delatar, Deus esta vendo
E pode crer Este imbecil vai pagar
Esta doença assola a humanidade
O brutalismo
A falta de racionalidade
Quem maltrata animais não tem dignidade
São insetos da sociedade
Expondo suas anormalidades
Maltratam, matam, vivem só de pretos momentos
Espalham raiva humana, expelem maus tratos e sofrimentos
( Orides Siqueira)
CORAÇÃO PARTIDO
Sinto dor no coração
Ao ver meninos e meninas
Cheirando cola
Sem casa sem escola
Sinto dilacerar meu coração
Ao saber o que acontece
Com quem não tem apoio de pai, mãe
Irmã ou irmão
Dói ao vê-lo estender a mão
Sem banho, sem roupas, pedindo pão
Com ternas e frágeis palavras
Falarem que não tem parentes nem casa
Meu coração sangra
Na dor deste menino
Vendo a tristeza desta menina
Enrolado em cobertor esmolando na esquina
As cores da alma
Não tiram o vácuo de amor
Sem política, nem atrevimento
Dói nos olhos
Ver criança com fome e ao relento
(Orides Siqueira)
TERNURA
A ternura e o caminho das sensações
É benevolência da aceitação
Estimulo, confiança
Um carinho, uma criança
É o descobrimento
A sutileza do momento
É renuncia do medo
Um eterno nascimento
O primeiro ato da emoção
É ter ternura no coração
O ventre da existência
É do amor a complacência
E o afeto em multiplicação
Antídoto ao coração
Uma abundancia espiritual
Um aconchego uma unção
O transbordamento do coração
(Orides Siqueira)
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
ELITISTAS
Eu repudio a poesia concebida como um luxo
neutro cultural
Empacotada com laços elitisados
Sem apelo popular
Feita por falsos e demagogos
Escritores elitistas
Concebida a sombra do dicionário
Com parco vocabulario
O poeta é um raio em expansão
Uma icognita
Nunca um retrogta
Que escreve com dicionario na mão
Estão pensando só na metrica
Esqueceram a fonetica
Chamam poesia popular de prosa
Querem o que.......dismistificar a rosa
(Orides Siqueira)
A NOBREZA DO AMOR
O amor é fogo lento
É perfume que se joga ao vento
Uma rosa sorrindo
O nu emergindo
É um jardim de caricias
Com flores intactas
É o enigma de uma ciência exata
Um nexo com reflexo
Faz bem para cantar e rir
Um impulso que faz ir e vir
É luz na escuridão
Um flesh no coração
Tem substancia e firmeza
É pilar da fortaleza
A velocidade do instinto
É raio da imaginação
(Orides Siqueira)
domingo, 23 de outubro de 2011
QUERO
Quero um sorriso quando eu estiver triste
Um olhar de cumplicidade em meio a tantos
Fala-me dos sonhos que alimentas na mente
Quero saber o que pensa, o que sente
Não quero amor diferente
Quero o amor amigo complacente
Fala-me de tuas inquietudes teu medos
Me conta baixinho teus limites teus segredos
Porque é assim que me ganhas
Com amor puro, maduro e também com entranhas
Gosto de teu olhar
De teu suave apalpar,com sorriso de quero te dar
Teu falar baixinho no ouvido
Manter meu peito no teu apertado
Gosto de ouvir que és feliz a meu lado
Que digas te amo, te adoro, amor, amado
(Orides Siqueira)
sábado, 22 de outubro de 2011
SUFOCO
Dobrei os joelhos
Me esvai em lamentos
Lagrimas, feridas, despedidas
Mas foi em vão tanto sofrimento
Caminhando por um fio
Tentando ser equilibrista
Desafiando o vazio
Como um irracional no cio
Sigo pagando este castigo
Decifrando o enigma da dor
Sentindo amor no desamor
Como o murchar da flor
Embriagado de amor
Sufocando o furor
Afogado com o ar
Penitenciado por amar
(Orides Siqueira)
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
E este presidente ainda diz que é poeta e tem varios poemas publicados !!!
AGUIA OU URUBU
Quem é o pior,
Um ditador sanguinário
Ou um matador,assassino, ordinário
Que em pouco tempo fez de mortes seu rosário
Esta em baixa e não vai se reeleger
Porque se ele ficar, mais gente vai morrer
Fica propagando e expelindo maldade pura
Se depender dele ou morre da doença ou da cura
Temos de ser contra ditadura ou ditadores
Mas para ai, não vamos inverter valores
Nem glorificar matadores internacionais
Ninguém pode sair matando como irracionais
Em seu poema PAPÁ
Obama pergunta o que fazer com ele
Simplesmente, eu respondo, prender ou caçar
Ou por ser presidente dos EUA pode mandar matar
(Orides Siqueira)
A VOZ DO CORAÇÃO
Por tua inconsciente frescura
Em teu colorido pensamento
Que vivo esta grande loucura
De tê-la por um momento
Imploro por uma noite
Quero um êxtase interminável
Viajar no imaginável
Deliciar-me no inesgotável
Entre paixão e fantasia
Em proibidos sentimentos
Com trilha de sussurros e lamentos
Não preciso de dias, só intermináveis momentos
Com tua sensível caricia
Ouvir o mundo em meus ouvidos
Viajar até o amanhecer
Deliciar-me, saciar-me de prazer
(Orides Siqueira)
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
A MAGIA D”OLHAR
Seu olhar caiu em mim como fogo intenso
Com tanta intensidade que extrapolou a própria verdade
Que tudo aquilo que já vivia em meu coração
Passou a ser sua propriedade
Realmente não sou capaz de descrever as sensações
Nem lidar com fortes emoções
Ao verme despossuído de forma tão avassaladora
Uma sensata e profética correlação
Passei a viver um estado de graça singular
Sem nunca pegar, beijar, apenas o flesh de um olhar
Penso ter chegado ao clímax de minha existência
Ao ficar com cor pálida e fria aparência
Não mais compreendo nem entendo esta confusão
Uma armadilha insensata do meu coração
A cabeça povoada de todas as intenções
Seria então o paraíso, um beijo, um sorriso
(Orides Siqueira)
PROCURA SALUTAR
Tentei alcançar o topo
Acariciei a magia
Alimentei minha alma
Me perdi no labirinto de sonhos
Joguei sentimentos aos ventos
Vivi um turbilhão de emoções
Experimentei novas e velhas sensações
Só não vi o reflexo dos meus sentimentos
Pela janela só roxos crepúsculos
Num dilacerar de pernas e músculos
Despojando a inocência de gestos
Abraços e gemidos minúsculos
Descobri teu olhar, com a essência de mulher
Desnudando minhas tentações e desejos
Afogando-me com teu delicioso beijar
E a força de teu amor me fez vibrar
(Orides Siqueira)
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
É LAMENTAVEL
A morte é o único objetivo dos bárbaros
E se salvar virou uma perigosa profissão
As epidemias viraram maquinas eleitorais
Que pagamos com a dor
Nossas asas são quebradas
A língua é censurada
O sexo é condicionado
E o olhar por eles direcionado
Nós resta dizer
Que pode saber o rio da margem
Se só a conhece de passagem
(Orides Siqueira)
JÁ SEI
Não gosto dos dias
Muito menos de gente
A sociedade é repugnante
Já sei,já sei, já sei
Não devo estar bem
Tenho de ser medicado
Preciso terapia
E sessões de eletroshok
Porque isto não se deve dizer
Pensar assim é intolerável
Devo ser desprezível
Um ser miserável
Temos de pensar como todos
Ser racional
Os pássaros cantam, a vida é colorida
Temos de ser amável com todos e com a vida
As borboletas são uma metamorfose
BLA BLA BA,BLA BLA BA
Que sou louco, que ninguém mais me agüenta
E daí, quando estou com fome, alguém me alimenta
(Orides Siqueira)
terça-feira, 18 de outubro de 2011
OPRESSORES E OPRIMIDOS
O perdão que não é dado
É humildemente solicitado, implorado
Sina de pessoas impotentes pela situação
Realidade de humildes, contra infestas reações
Na comunhão dos justos
Aos bárbaros estatuas, imensos bustos
Os amigos de ontem são os inimigos de hoje
Com a tenacidade da concórdia dos mesmos opressores
Uma orbita na orla do discórdia
Iluminando séculos de ódio
Explosões revolucionarias
Estágios de fogos
Indulgencia
Para oprimidos e opressores
Inteligentes e simples
Vitimas e predadores
(Orides Siqueira)
DECEPÇÃO
Espaços dilatam a alma
Asas sobre o nu
Final de um sonho de amor
Um olhar perplexo, imaginações sem nexo
Sentimentos, lagrimas, tristeza
Sintomas de ato falho
Neste afogar sem sequer um galho
Mergulho de um naufrago
Um grão de areia no universo
Deste amor ao inverso
Escuridão perigosa
Nesta decepção amorosa
Arrependimento
Mesclado de desamor e lamento
Sentimento de navio pirata
Um fragmento pesando no pensamento
(Orides Siqueira)
MULHER SÍMBOLO DO AMOR
Uma grande árvore não tem costas nem lado
Mulher como é grande este ser amado
Ser de vitória, mulher sempre foi a glória
Foi criada para ser amada
Desde o inicio da história
Este ser de luz e restaurador
Foi colocada no mundo para ser símbolo do amor
O homem pode ser insignificante um nada
Mas vira um gigante junto da mulher amada
Mulher não é fim nem inicio, ela é a própria estrada
Mulher é o verso dourado é meu mundo enfeitado
O homem só é homem se estiver uma mulher ao lado
É um ser radiante, ser mulher é ser fascinante
Tem a sutileza do ar com o aroma da rosa
Mulher é o verso em rima e prosa
(Orides Siqueira)
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O POETA E A POESIA
Ao som dos pensamentos
Em encontro com a imaginação
Laços do coração com a emoção
Medo do concreto mas em concretização
Ruptura no pensamento
Andar em circulo
Um deslizar rápido
Ferramenta invisível
Atracado no cais da esperança
Com a ancora na fantasia
Uma mãe que lambe a cria
Mistura da noite com o dia
Respiração lenta
Olhar perdido no horizonte
Brilho no olhar e na fonte
Risos e melancolia
(Orides Siqueira)
sábado, 15 de outubro de 2011
IGREJA
A escuridão é demitida
Onde se abre espaço para a vida
Todos caminham em uma só direção
Tem o brilho nos olhos, e se unem em oração
Onde todos são uma só gente
Lugar onde os olhares são convincentes
Não tem lugar para arrogante e prepotente
Sorriso, roupas simples e decente
Anfitriões de boas sementes
Curando males do corpo e da mente
Estimulados pelo perfume do ar
Gente que só quer viver e amar
Um canto onde o tempo é dilatado
Onde á espaço para gestos simples
Até a escuridão se rende a luz
Onde existe um rei chamado Jesus
(Orides Siqueira)
ESCRITOR
Corda dos tempos
Subindo em idéias
Entrando em pensamentos
Neste caminhar com os dedos
Em sonhar sem segredos
Vive em transição
Flores ou ferrugem no coração
Das letras um irmão
Luzes e lascas do vento
Um inventor em seu invento
Um espelho
A refletir o reflexo
As vezes sim, outras sem nexo
Tanto faz ser côncavo como convexo
Um escritor
Das letras um mestre sem professor
Se agarra com garra
As letras são sua eterna farra
Descreve o olhar, o insulto e o impulso
Escritor ser nobre e culto
(Orides Siqueira)
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Fotografia
Recipiente com sonhos de gerações
Expressa uma expressão
é uma passagem inexorável do tempo
contém as raízes de uma existência
Repete
Traços da pele
Um alfabeto de experiências vividas
Uma marca, uma cicatriz da vida
Uma cadencia
Para as batidas dos corações
Mostra de novas e velhas gerações
Um cartel de emoções
Reflete laços
Repete nossos traços
Uma historia que se repete
A lembrança que nos reflete
( Orides Siqueira)
GUERRA SUJA
Sons de rajadas
Gritos de apelo sincero
Lamentos com vidas perdidas
Uma pátria desmoronada, esquecida
Uma guerra sem vencedores
Matança para agradar a ditadores ladrões
Famílias desmanteladas guerras malfadadas
Perderam as razões, saíram do campo das opiniões
O povo pela paz implora
O mundo inteiro clama e chora
Dilúvio de canhões, para agradar senhores
Parem com isso respeitem da vida os valores
Exemplo de más ditaduras
Regime identificado e igual a escravatura
É o poder agigantado nas mãos de ruins e maus
Querem dilacerar o mundo,para locupletar ditador imundo
(Orides Siqueira )
Minha sincera homenagem ao maestro "JOÃO CARLOS MARTINS" que contra todas as adversidades lutou e seguiu a vida, PARABENS maestro.
MAESTRO DOS SONHOS
Queimam as palavras para iluminar os desejos
Pensamentos e razões
Só a sonhar, acompanhado com o som do silencio
Maestro das emoções
Dissipando pensamentos ao vento
Parece dirigir uma orquestra sublime
Notas como gotas dӇgua
Sem censura nada se reprime
Solitário a pensar
Em alfa em seu eterno sonhar
Na memória só passa momentos
Nesta viagem de pensamentos
Queria poder parar o tempo
Mudar a trajetória do vento
Para reviver momentos
Sonho e garra, jamais lamentos
(Orides Siqueira)
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
VERÃO
Oração de beijos
Corpo brilhando e semi nu
Chegou a estação dos desejos
Cabelos em desalinho e o sol em seu caminho
Biquíni, fio dental, respiração
Chegou o verão
Por do sol ,no mar, rio ou no lago
A cerveja gelada, mais um trago
Conversa mole
Olhares e cantadas em vão
Chegou o sol, o verão
Noites enluarada mesas nas calçadas
Noite lindas, luzes no farol
Gente bonita ao redor
Conversa fiada, bermuda ou calção
Nada importa chegou o verão
(Orides Siqueira)
PAIXÃO
A razão nada pode
Quando chega a paixão
Todas as coisas são em vão
Prevalece sempre a lei do coração
Em êxtase brilha a alma solitária
Lutamos brilhantemente sem precisar armadura
Nos tornamos loucos embriagados por uma paixão pura
Ganhamos o intelecto e o destemor nos alimentando do amor
Ficamos complacentes e sábios
Ao sentir o calor dos lábios
Nos achamos o eixo da bussola os dois lados
Somos cegados pela paixão estamos apaixonados
Esta semente já chega germinada
Nasce uma linda flor pelo amor purificada
Cheia de aderência e posição
Transbordando o coração
(Orides Siqueira)
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
GENTE BOA GENTE
Eu gosto de gente
Mas que seja gente de verdade
Que deixem os sonhos tomar conta da realidade
Que chorem por coisas banais
Gente que não precise pedir para fazer
Que tenham sonhos e os faça crescer
Saibam lidar com as conseqüências
Não se importe com aparências
Que arrisque o certo pelo incerto
Pessoa que seja fraterno
Vivendo o hoje e pensando ser eterno
Gente que goste de gente por perto
Pessoas que gostem das coisas boas da vida
Vivendo cada momento, cada hora, cada dia
Que saiba criticar sem ferir ou magoar
Gente que seja gente para amar
(Orides Siqueira)
ADVERSIDADES
Nas profundezas do tempo
Vivemos mistérios eternos e silenciosos
Temos vitorias incompletas
Sofremos penalidades impagáveis
Sonhamos com esperanças perdidas
Resistências oprimidas
Neblina, fraqueza e suor
Enfrentamos sofrimentos, feridas e desamor
E ainda tentamos apagar estigmas
Esquecer coisas sofridas
Ficamos cheios de esperanças
Embora órfãos de bonança
Temos fé e queremos o milagre
Do facho de luz
DӇgua que se abre
Do pão que se reproduz
(Orides Siqueira)
MENINA DA PRAIA
Faz da praia seu anfiteatro
Da areia sua passarela
Entre olhares, La vai ela
Desfila como uma gazela
NӇgua brilha com multicores
Anda e desperta amores
Reflete o brilho do sol poente
Estrela em forma de gente
A água acaricia sua luz
As ondas imitam o que ela faz
Outdoor, cartaz do cartaz
Com seu brilho o mar se desfaz
Um andar que deixa alucinado
Desfila graça, sorriso e bronzeado
Um emaranhado de cores
Despertando olhares e amores
(Orides Siqueira)
terça-feira, 11 de outubro de 2011
PIGMENTOS
Procuramos a ilusão das cores
Sorrisos reais
Lutamos por nossos ideais
Olhar de bendição, paz no coração
Com as mãos tentamos escaladas
Somos pigmentos de cores
Queremos um exercito de flores
Lutamos por amores
Somos fonte de luz que se eleva
Geografia, espaço e argumento
Fragrância em complemento
Criaturas flores e relva
O tempo tem garras
Somos Mutantes, esticados ou comprimidos
Vivendo com a forca de todos os sentidos
Remanescente em tudo e por tudo
(Orides Siqueira)
REMINISCÊNCIAS
Memórias, languidas caricias
Sussurros esquecidos
Reminiscências de ladainhas doces
É a magia do passado
Lobos não usam coleira
E a solidão é solteira
Agonia, um corpo, uma reivindicação
Um reflexo, um vácuo do coração
Desejos fúteis
Valores de ontem, refém do hoje
Um ser em ritmo lento
Historias jogadas ao relento
Nada de sorrisos, quase nunca fala
Em desamor se cala
Lagrimas rastreando o caminho
Idéias em desalinho
(Orides Siqueira)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
ENIGMA DO FEL
Entre traços de pensamentos
Reviramos os olhos em enigma
Perplexidade de um sorriso amargo
No fel ou na felicidade de momentos
Na decepção o consolo é a lagrima
A tristeza é um luto em expansão
É tolerância oprimida pela ganância
Glorias destruídas, pessoas humilhadas
O homem pelo homem injustiçado
Extermínio de idéias
Negado o direito a opinião
Dos tempos uma obvia contradição
Extático ofuscamento
Pensamento em detrimento
Uma complacência estúpida
Tentando purificar o ódio
(Orides Siqueira)
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
GUARDIÃO
Regras humanas e insensatas
Gestos profanos
Você transforma, você deforma
Um mundo frio e insano
Tempestades de cinismo
Levanta-se cercas de ódio
Planta-se sementes de egoísmo
Entre balas perdidas de inveja
Mas pode-se plantar coragem
Cultivar o respeito e a tolerância
E colher frutos da felicidade
Você é o guardião da historia
Não tenha medo de sua imagem
É só ser honesto
Não crie fantasmas se não os conhece
Se imunize, com Deus, com uma prece
(Orides Siqueira
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
IN MEMORIAN
Você já notou
Que nos cemitérios são todos idolatrados
Bons pais, bons maridos, homens bons e honrados
Me explique onde é enterrado os bastardos
Será que sem vergonha não morre
Sé só morre grandes homens bons e honrados
Se for realmente assim eu quero passar para o outro lado
Para ficar vivo vou ser safado
Até lá no cemitério somos enganados
Frases formosas todas elogiosas
Ladrões, assassinos são chamados de exemplos
O que serão aqueles honestos que rezam em templos
Homem honrado e capaz
Mas eram vagabundos nunca fizeram nada
Agora mesmo é que não faz
Sinceramente a verdade ali jaz
(Orides Siqueira)
IMIGRANTE
Livre por igualdade
Prisioneiro de pessoas
Alvo da sociedade
Lagrimas de saudade
Magro e nu
Olhar fixo e emaranhado
Sonhando com filhos do outro lado
Trabalha e nada se resolve e o amor se dissolve
Silencioso, corajoso
Espaço no coração nunca preenchido
Sabe que esta bem mas gostaria de já ter ido
Vendo passar avião, saudades profundas no coração
Apenas um ponto no espaço
Sem poder raciocinar, vive dos braços
Traços de um homem que foi no passado
Luta inglória, sonho de vitoria, ego despedaçado
(Orides Siqueira)
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
AMOR VERTENTE
Eu posso acariciar minha alma
Acreditar na soma
Ser amável, o mais confiável
Mas mesmo assim você é insubstituível
Apesar de estar longe do teu coração
De ser o estopim dessa explosão
Mesmo sem flutuar
Você é meu rio, meu ar
Meu ser desafiador
Lugar de nascimento do meu amor
No choro ou no riso
Você é minha margem, meu paraíso
És o vento que articula as nuvens
Uma folha insurgente
Articulando meu coração e a mente
Vertente do amor que alimenta a gente
(Orides Siqueira)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
NOSTALGIA
Voltas e reviravoltas
Cuidado para não quebrar a memória
Relembranças da própria historia
Pensamentos perspicaz de agora
Vozes da idade entre as coisas
Sem alternativa de misturas
Com a veemência de uma canção
Coisas que marcaram o coração
Sonhos que se foram
Esperanças que ainda restam
Entre sonhos que não mais prestam
Uma nostalgia que não dispersa
Fazer o que
Toda memória tem o seu tempo
Encantamentos, ternura de uma vida
Coisas, relembranças revividas
(Orides Siqueira)
SONHAR
Vivemos e amamos sonhar
Muitos desejos
Aspirações
Queremos viver emoções
Sonhar,observar,admirar
Com os olhos sempre reverenciar
Sonhos doces e abundantes
Outros amargos e errantes
Como uma fruta que cai da arvore
As vezes os sonhos vão se quebrar
Antes mesmo de realizar
Neste cair machucar
Outros viram realidade
Também temos sonhos hostis de maldade
Em sonho ficamos bravos, queremos destruir
Mas sempre voltamos a sonhar e no sonho insistir
(Orides Siqueira)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
IMPETUOSIDADES
Desejo impetuoso
Olhar altivo e voluntarioso
Retratam um corpo poderoso
Envolto em donatorios do amor
O pensamento que habita minha alma
Olhares e pausa
Viajo em prazer terreno
Ludibriando meu coração sereno
Tua voluntariosa malicia
Sintoniza prazeres na fonte que flui
Em local fresco e cheio de segredos
Neste colossal tocar de dedos
Entre amores
Num relaxar cheio de tremores
Em longa e intima impetuosidade
Neste gostoso saciar de vontades
(Orides Siqueira
PRECONCEITO
Um veneno que acaba com ideais
Transformando em luto a igualdade
Um fogo a queimar emoções
Cegando ilusões
Tormentos eternos
Queimando pessoas com tons
E acabando com padrões
Separando e dilacerando corações
Padrões são honestidade e respeito
Nunca raça ou seguimento
Usado por pessoas intolerantes
Com Línguas bifurcadas e falantes
Tratamentos Desiguais para iguais
Idéias que habitam cabeças de anormais
Uma descriminação, usada por larvas
Bussanos em decomposição
Tentando impor raça e condição
(Orides Siqueira)
sábado, 1 de outubro de 2011
DITADOR
Viajando em nuvens de perfume
Rodeado pelo poder absoluto
Tempestade na volta da testa
Enquanto um cão alado faz festa
Neste espaço escuro do universo
No extremo da supremacia enferma
Tendo a lucidez ao inverso
Como o arquiteto do côncavo e o convexo
Usando este método impopular
Fazem lavagem cerebral
Pisando em quem for contrario
Querem o poder para se locupletar
São vermes em espécie rara
Loucos mal avaliados
Pela sede de poder afogados
Criminosos engravatados
(Orides Siqueira)
REENCARNAÇÃO
Para reencarnar precisamos morrer
Desculpem mais esta filosofia não vou absorver
Prefiro viver com toda a intensidade
Nunca vou saber se voltarei na verdade
A vida tem a pobreza incompreensível
Mas nosso esforço trará um progresso previsível
Dizem coisas de velho e novo testamento
Sem conclusões nem paralelos de momentos
Prefiro esta vida maçante
Do que ser um espírito de luz mas itinerante
Prefiro ir levando esta minha tempestade
Melhor que uma incógnita sem nome nem idade
Meu rosto aqui parece iluminado
Como vou me ver sem rosto do outro lado
Tudo é hipótese ou exemplo
Espero que para reencarnar ainda me falte muito tempo
(Orides Siqueira)
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