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SÁBIO ESQUECIDO
(VELHO)
Um velho desconhecido
Um século de sorrisos e rugas
Cadê seus filhos suas prostitutas oxigenadas
Como uma borboleta voa embriagado sem teto sem nada
Um velho lobo a procura de abrigo na escuridão
Em desagradável bosque de espinhos
Caminhando em sincronismo com a solidão
Como um gato selvagem, assustando-se da própria imagem
Um grande absurdo da metafísica
Com a prudência e a sabedoria de um filosofo
Na languidez de um sábio místico
Misto de graça e anjo em rejeição celeste
Parece convida-lo a um piquenique na lua
Virou ultrapassado e surreal
Das feridas restou as cicratizes
Restando-lhe apenas viver como cão sem matizes
(Orides Siqueira)
2 comentários:
Linda poesia,a velhice tarda mas não falha,acho que e ate um privilegio.sou feliz com a chegada da velhice kakakkkkkkkkkke voce?
"JOSILDA" sabe que eu falo de cadeira porque ja estou lá, mas tu sabe que é mais ou menos assim os velhos ficam meios apartados nesta ditadura da juventude somos sabedores que os jovens são bastante imprudentes e tratam mal seu velhos, mas é a dura realidade beijo e volte sempre !!!
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