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sábado, 3 de setembro de 2011


TEMPO

O tempo não para
Nós é que paramos no tempo
Por falta de coragem ou por estar desatento
As vezes águia ,as vezes corvo ,cabisbaixo e lento

Quando no horizonte
A luz do sol se apaga de repente
E a noite inicia a plantar sua semente
A penumbra toma conta da luz e da mente

Um canto do nada
O banco da praça parece solitário
Gotas de saudade
Rastros de um povo e de dignidade

Penso em pedir ao tempo parar
Quero voltar a sonhar
Mas este tempo tão curto e maldito
Faz com que eu me perca no infinito

Amin só resta dizer
Tempo que não quer volver
Para que eu quero descer

(Orides Siqueira)

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