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terça-feira, 9 de agosto de 2011


MULHER APELIDO MULATA

Cor de ébano misturado ouro e cobre
Cabelos crespos que os ombros encobre
Deusa de uma miscigenação
Mistura que chegou a perfeição

Me embriago com o flesh de seu sorriso
O cheiro de seu cabelo cacheado
Seios e glutens salientes como uma onda
Fico perplexo nesta emoção que ronda

Um momento de ternura e sonho carnal
Neste meu ímpeto animal
Em seu mundo simples e quase irreal
Um sonho sempre a nos cercar

Quando Deus criou esta ciência exata
O povo logo apelidou de mulata
Venus em vingança e grande demanda
Perfeição de mulher que Deus nos manda

(Orides Siqueira)

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