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sábado, 23 de maio de 2015

A PAMPA QUE NOS PARIU


Um dia
Meus olhos não mais viram o Sul
Desta Pampa
Com planícies
Que parecem dormirem com o minuano
Como dois amores
Ou corpos em concha com ramos de flores
 
Meu sul é um verde que chora
Enquanto canta
Abrindo um eco lentamente
Como que dizendo
Vamos em frente
Por que atrás vem gente
 
No meu Sul
A chuva nada é mais que uma rosa entreaberta
O sorriso branco do vento
Aqui...
Onde o cucuruto é um trono
Que o sulista usa como um assento
  

             (Orides Siqueira)

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