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sábado, 14 de abril de 2012



NÔMADE

Minha alma vagueia
Num sem fim de horizontes planos
A carne naufraga
Quando falta a luz d”alma

Imagino-me
Em um andar nu na praia
Como nômade perdido e cansado
Pássaro com voo limitado

Proibido de dirigir meus sonhos
Com impotência irrigada de lagrimas
Sinto-me um duende em sonhos surreal
Cheio de lembranças, mas com pane ao decifrar

Desvanecendo aos poucos
Um grito retido na boca adormecida
Como um cachorro loco meu coração bate
Um querubim com asa quebrada e a alma naufragada

(Orides Siqueira)

8 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Orides, belo poema em estilo quase clássico.
Um abraço, amigo.

Orides Siqueira disse...

"DILMAR GOMES" grande poeta um abração e estive no teu blog me deliciando com teus belos escritos abcs e volte sempre

Giovana disse...

Poesia classica em grande estilo e farta inspiração, manda os criticos falarem, vão encher de elogios, parabens !!!

Orides Siqueira disse...

Obrigado guria volte sempre !!!

neusa romer disse...

oi são muito lindos seus poemas..
continue assim..
com carinho da amiga neusa beijosssss

Orides Siqueira disse...

"NEUSA ROMER" obrigado por sua amavel visita e volte sempre bjs !!!

Sueli Fajardo disse...

Vez ou outra, de fato nos sentimos meio nômades. Você fez dessa sensação tão angustiante um belo poema. Parabéns!

Orides Siqueira disse...

"SUELI FAJARDO" muito obrigado pela presença e o belo comentario volte sempre bj !!!