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sábado, 7 de abril de 2012


CÉREBRO EM EXECUÇÃO

Quando as paixões são derrotadas pela força
Sentimo-nos privar da luz do dia
Como se em nós jorrassem água fria
Uma noite em madrugada pálida

Penso em damas, reis e demônios
Parece-me ser o diabo o dono dos tesouros
Sou um palhaço gritando socorro
Sou isto, como pedra rolando do morro

É o inferno na minha mente em serie
Protegendo-me com capacete de papelão
Como um réu confesso, um ladrão
Para min um insulto um choro, a eles diversão

Sombras escuras cérebro em execução
Uma escuridão sobre o palco da idade
Sinto minha alma triste e fantasmagórica
Uma vida mal vivida e retórica

Sinto-me com um chapéu de idiota
Isolado como um navio sem frota
Sentado e rodeado de tolos
Como uma ovelha cercada de lobos

(Orides Siqueira)

2 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Poema bem construído, amigo Orides.
Um abraço. Tenhas uma linda páscoa.

Orides Siqueira disse...

Grande "DILMAR GOMES" obrigado por sua presença aqui e volte sempre abcs !!!