Total de visualizações de página

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


GUERRA SUJA

Sons de rajadas
Gritos de apelo sincero
Lamentos com vidas perdidas
Uma pátria desmoronada, esquecida

Uma guerra sem vencedores
Matança para agradar a ditadores ladrões
Famílias desmanteladas guerras malfadadas
Perderam as razões, saíram do campo das opiniões

O povo pela paz implora
O mundo inteiro clama e chora
Dilúvio de canhões, para agradar senhores
Parem com isso respeitem da vida os valores

Exemplo de más ditaduras
Regime identificado e igual a escravatura
É o poder agigantado nas mãos de ruins e maus
Querem dilacerar o mundo,para locupletar ditador imundo

(Orides Siqueira )

Minha sincera homenagem ao maestro "JOÃO CARLOS MARTINS" que contra todas as adversidades lutou e seguiu a vida, PARABENS maestro.



MAESTRO DOS SONHOS

Queimam as palavras para iluminar os desejos
Pensamentos e razões
Só a sonhar, acompanhado com o som do silencio
Maestro das emoções

Dissipando pensamentos ao vento
Parece dirigir uma orquestra sublime
Notas como gotas dӇgua
Sem censura nada se reprime

Solitário a pensar
Em alfa em seu eterno sonhar
Na memória só passa momentos
Nesta viagem de pensamentos

Queria poder parar o tempo
Mudar a trajetória do vento
Para reviver momentos
Sonho e garra, jamais lamentos

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011


VERÃO

Oração de beijos
Corpo brilhando e semi nu
Chegou a estação dos desejos
Cabelos em desalinho e o sol em seu caminho

Biquíni, fio dental, respiração
Chegou o verão
Por do sol ,no mar, rio ou no lago
A cerveja gelada, mais um trago

Conversa mole
Olhares e cantadas em vão
Chegou o sol, o verão
Noites enluarada mesas nas calçadas

Noite lindas, luzes no farol
Gente bonita ao redor
Conversa fiada, bermuda ou calção
Nada importa chegou o verão

(Orides Siqueira)

PAIXÃO

A razão nada pode
Quando chega a paixão
Todas as coisas são em vão
Prevalece sempre a lei do coração

Em êxtase brilha a alma solitária
Lutamos brilhantemente sem precisar armadura
Nos tornamos loucos embriagados por uma paixão pura
Ganhamos o intelecto e o destemor nos alimentando do amor

Ficamos complacentes e sábios
Ao sentir o calor dos lábios
Nos achamos o eixo da bussola os dois lados
Somos cegados pela paixão estamos apaixonados

Esta semente já chega germinada
Nasce uma linda flor pelo amor purificada
Cheia de aderência e posição
Transbordando o coração

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


GENTE BOA GENTE

Eu gosto de gente
Mas que seja gente de verdade
Que deixem os sonhos tomar conta da realidade
Que chorem por coisas banais

Gente que não precise pedir para fazer
Que tenham sonhos e os faça crescer
Saibam lidar com as conseqüências
Não se importe com aparências

Que arrisque o certo pelo incerto
Pessoa que seja fraterno
Vivendo o hoje e pensando ser eterno
Gente que goste de gente por perto

Pessoas que gostem das coisas boas da vida
Vivendo cada momento, cada hora, cada dia
Que saiba criticar sem ferir ou magoar
Gente que seja gente para amar

(Orides Siqueira)

ADVERSIDADES

Nas profundezas do tempo
Vivemos mistérios eternos e silenciosos
Temos vitorias incompletas
Sofremos penalidades impagáveis

Sonhamos com esperanças perdidas
Resistências oprimidas
Neblina, fraqueza e suor
Enfrentamos sofrimentos, feridas e desamor

E ainda tentamos apagar estigmas
Esquecer coisas sofridas
Ficamos cheios de esperanças
Embora órfãos de bonança

Temos fé e queremos o milagre
Do facho de luz
DӇgua que se abre
Do pão que se reproduz


(Orides Siqueira)

MENINA DA PRAIA

Faz da praia seu anfiteatro
Da areia sua passarela
Entre olhares, La vai ela
Desfila como uma gazela

NӇgua brilha com multicores
Anda e desperta amores
Reflete o brilho do sol poente
Estrela em forma de gente

A água acaricia sua luz
As ondas imitam o que ela faz
Outdoor, cartaz do cartaz
Com seu brilho o mar se desfaz

Um andar que deixa alucinado
Desfila graça, sorriso e bronzeado
Um emaranhado de cores
Despertando olhares e amores


(Orides Siqueira)

terça-feira, 11 de outubro de 2011




PIGMENTOS

Procuramos a ilusão das cores
Sorrisos reais
Lutamos por nossos ideais
Olhar de bendição, paz no coração

Com as mãos tentamos escaladas
Somos pigmentos de cores
Queremos um exercito de flores
Lutamos por amores

Somos fonte de luz que se eleva
Geografia, espaço e argumento
Fragrância em complemento
Criaturas flores e relva

O tempo tem garras
Somos Mutantes, esticados ou comprimidos
Vivendo com a forca de todos os sentidos
Remanescente em tudo e por tudo

(Orides Siqueira)



REMINISCÊNCIAS

Memórias, languidas caricias
Sussurros esquecidos
Reminiscências de ladainhas doces
É a magia do passado

Lobos não usam coleira
E a solidão é solteira
Agonia, um corpo, uma reivindicação
Um reflexo, um vácuo do coração

Desejos fúteis
Valores de ontem, refém do hoje
Um ser em ritmo lento
Historias jogadas ao relento

Nada de sorrisos, quase nunca fala
Em desamor se cala
Lagrimas rastreando o caminho
Idéias em desalinho

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011


ENIGMA DO FEL

Entre traços de pensamentos
Reviramos os olhos em enigma
Perplexidade de um sorriso amargo
No fel ou na felicidade de momentos

Na decepção o consolo é a lagrima
A tristeza é um luto em expansão
É tolerância oprimida pela ganância
Glorias destruídas, pessoas humilhadas

O homem pelo homem injustiçado
Extermínio de idéias
Negado o direito a opinião
Dos tempos uma obvia contradição

Extático ofuscamento
Pensamento em detrimento
Uma complacência estúpida
Tentando purificar o ódio

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


GUARDIÃO

Regras humanas e insensatas
Gestos profanos
Você transforma, você deforma
Um mundo frio e insano

Tempestades de cinismo
Levanta-se cercas de ódio
Planta-se sementes de egoísmo
Entre balas perdidas de inveja

Mas pode-se plantar coragem
Cultivar o respeito e a tolerância
E colher frutos da felicidade
Você é o guardião da historia

Não tenha medo de sua imagem
É só ser honesto
Não crie fantasmas se não os conhece
Se imunize, com Deus, com uma prece

(Orides Siqueira

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


IN MEMORIAN

Você já notou
Que nos cemitérios são todos idolatrados
Bons pais, bons maridos, homens bons e honrados
Me explique onde é enterrado os bastardos

Será que sem vergonha não morre
Sé só morre grandes homens bons e honrados
Se for realmente assim eu quero passar para o outro lado
Para ficar vivo vou ser safado

Até lá no cemitério somos enganados
Frases formosas todas elogiosas
Ladrões, assassinos são chamados de exemplos
O que serão aqueles honestos que rezam em templos

Homem honrado e capaz
Mas eram vagabundos nunca fizeram nada
Agora mesmo é que não faz
Sinceramente a verdade ali jaz

(Orides Siqueira)

IMIGRANTE

Livre por igualdade
Prisioneiro de pessoas
Alvo da sociedade
Lagrimas de saudade

Magro e nu
Olhar fixo e emaranhado
Sonhando com filhos do outro lado
Trabalha e nada se resolve e o amor se dissolve

Silencioso, corajoso
Espaço no coração nunca preenchido
Sabe que esta bem mas gostaria de já ter ido
Vendo passar avião, saudades profundas no coração

Apenas um ponto no espaço
Sem poder raciocinar, vive dos braços
Traços de um homem que foi no passado
Luta inglória, sonho de vitoria, ego despedaçado

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


AMOR VERTENTE

Eu posso acariciar minha alma
Acreditar na soma
Ser amável, o mais confiável
Mas mesmo assim você é insubstituível

Apesar de estar longe do teu coração
De ser o estopim dessa explosão
Mesmo sem flutuar
Você é meu rio, meu ar

Meu ser desafiador
Lugar de nascimento do meu amor
No choro ou no riso
Você é minha margem, meu paraíso

És o vento que articula as nuvens
Uma folha insurgente
Articulando meu coração e a mente
Vertente do amor que alimenta a gente

(Orides Siqueira)

terça-feira, 4 de outubro de 2011


NOSTALGIA

Voltas e reviravoltas
Cuidado para não quebrar a memória
Relembranças da própria historia
Pensamentos perspicaz de agora

Vozes da idade entre as coisas
Sem alternativa de misturas
Com a veemência de uma canção
Coisas que marcaram o coração

Sonhos que se foram
Esperanças que ainda restam
Entre sonhos que não mais prestam
Uma nostalgia que não dispersa

Fazer o que
Toda memória tem o seu tempo
Encantamentos, ternura de uma vida
Coisas, relembranças revividas

(Orides Siqueira)

SONHAR

Vivemos e amamos sonhar
Muitos desejos
Aspirações
Queremos viver emoções

Sonhar,observar,admirar
Com os olhos sempre reverenciar
Sonhos doces e abundantes
Outros amargos e errantes

Como uma fruta que cai da arvore
As vezes os sonhos vão se quebrar
Antes mesmo de realizar
Neste cair machucar

Outros viram realidade
Também temos sonhos hostis de maldade
Em sonho ficamos bravos, queremos destruir
Mas sempre voltamos a sonhar e no sonho insistir

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011


IMPETUOSIDADES

Desejo impetuoso
Olhar altivo e voluntarioso
Retratam um corpo poderoso
Envolto em donatorios do amor

O pensamento que habita minha alma
Olhares e pausa
Viajo em prazer terreno
Ludibriando meu coração sereno

Tua voluntariosa malicia
Sintoniza prazeres na fonte que flui
Em local fresco e cheio de segredos
Neste colossal tocar de dedos

Entre amores
Num relaxar cheio de tremores
Em longa e intima impetuosidade
Neste gostoso saciar de vontades

(Orides Siqueira

PRECONCEITO

Um veneno que acaba com ideais
Transformando em luto a igualdade
Um fogo a queimar emoções
Cegando ilusões

Tormentos eternos
Queimando pessoas com tons
E acabando com padrões
Separando e dilacerando corações

Padrões são honestidade e respeito
Nunca raça ou seguimento
Usado por pessoas intolerantes
Com Línguas bifurcadas e falantes

Tratamentos Desiguais para iguais
Idéias que habitam cabeças de anormais
Uma descriminação, usada por larvas
Bussanos em decomposição
Tentando impor raça e condição

(Orides Siqueira)

sábado, 1 de outubro de 2011


DITADOR

Viajando em nuvens de perfume
Rodeado pelo poder absoluto
Tempestade na volta da testa
Enquanto um cão alado faz festa

Neste espaço escuro do universo
No extremo da supremacia enferma
Tendo a lucidez ao inverso
Como o arquiteto do côncavo e o convexo

Usando este método impopular
Fazem lavagem cerebral
Pisando em quem for contrario
Querem o poder para se locupletar

São vermes em espécie rara
Loucos mal avaliados
Pela sede de poder afogados
Criminosos engravatados

(Orides Siqueira)

REENCARNAÇÃO

Para reencarnar precisamos morrer
Desculpem mais esta filosofia não vou absorver
Prefiro viver com toda a intensidade
Nunca vou saber se voltarei na verdade

A vida tem a pobreza incompreensível
Mas nosso esforço trará um progresso previsível
Dizem coisas de velho e novo testamento
Sem conclusões nem paralelos de momentos

Prefiro esta vida maçante
Do que ser um espírito de luz mas itinerante
Prefiro ir levando esta minha tempestade
Melhor que uma incógnita sem nome nem idade

Meu rosto aqui parece iluminado
Como vou me ver sem rosto do outro lado
Tudo é hipótese ou exemplo
Espero que para reencarnar ainda me falte muito tempo

(Orides Siqueira)