
PAMPEANO LATINO
Eu me recuso a aceitar a covardia
A virar folhas de outono caídas no chão
A mendigar, implorar dia a dia
Não aceito, quero viver com galhardia
Quero água das nascentes
Entrelaçar de corpos calientes
Recuso-me a amar sem fúria
Quero viver, não ser sobrevivente
Quero a pulsação ritma de meu sangue
Sem sombras avassaladoras
Não tenho o direito de abandonar batalhas
Mesmo que sinta na carne o cortar das navalhas
Quero o chiar do vento da liberdade
Paz justiça e igualdade
(Orides Siqueira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário