DESCONHECIDOS ÍNTIMOS
Somos desconhecidos
Andando em baixo de arvores sem folhas
Passando a mão na bunda da vida
Querendo vingar a morte do dia
Encarcerando a noite
Um murmúrio bêbado
Que fica lendo o silencio em voz alta
E procura versos
No ninho das palavras
(Orides
Siqueira)
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