O LOUCO DA PRAÇA
Sentado sempre no mesmo banco
Olhando o relógio da matriz
Sua mala é um saco
Cadeado um nó
Pertences
De um louco só
Amigos
Os caos, muitos, uma matiz
Vive a escrever poemas
Que guarda no saco
Ou nos bolsos furados
E vive a deixar poemas derramados
Olha a estatua
Arruma os cabelos
Como se fosse um galã
Desses de bela estampa
Mas....
Não sabe ele
Que ninguém namora a Santa
(Orides
Siqueira)
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