
LOUCO DAS ERVAS
Sou este louco alado
Com a alma nas trevas
Um colhedor de ervas
Um sacoleiro pelado
Se afogando em alegria
Vivendo com galhardia
Uma amante da noite
A luz e a lanterna do dia
Uma alma em confusão
Desejos em propulsão
Um punhal limpando sangue
Um palavrão infame
Recostado na parede
Sem cama nem rede
O fogo é meu casaco
Como um cão cossaco
Em corrida atemporal
Uma mascara carnal
Esqueci e corri
Sem viver eu morri
(Orides Siqueira)
2 comentários:
Querido poeta como posso te comentar, um professor, digno de nota mil.
Beijos
Menduiña
Obrigado Chiquinha tua presença aqui no blog e nota mil !!!
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