
VENTO
Sou levado pelo vento
Em um sopro mundano
Frio e forte como o vento minuano
Gelando até o sangue do ser humano
Vento que mistura a fúria de um louco
Com a sutileza de uma criança
Vento que tudo leva, vento que tudo balança
Mesmo sem sair do lugar correndo tudo alcança
Levanta tudo na terra
E movimenta as nuvens no céu
Vento que bate no rosto se confundindo com um véu
Levando o que pegar e deixando pássaros ao léu
Vento que viaja de mar em mar
Achando sem procurar
Quando forte traz amarguras
Se leve faz o calor abrandar
(Orides Siqueira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário