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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2013

Este ano dê um presente especial
De a um menino(a) órfão o direito de sonhar
Presenteie-o com possibilidades de sempre se alimentar
Diga a ele venha você é meu filho, passarás a ter casa, vou te adotar
 
Doe a ele a felicidade que sempre sonhou em ter
Faça seus olhos brilhar,com amor ele vai poder sonhar
 
Será um grande menino recém nascido
Poderá ser livre, andar, brincar, crescer ler e escrever
  
                                  Orides Siqueira)

domingo, 30 de dezembro de 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

COVARDIA

Primeiro maltratavam Judeus
Como eu não era judeu 
Não me importei

Depois
Comunistas e anarquistas
Como não estava nestes grupos
Não me importei

Prenderam e maltrataram trabalhadores
Como nunca trabalhei
Não me importei

Mais tarde torturaram intelectuais e padres
Mais uma vez  não me atingiu
Não me importei
 
Agora querem prender e maltratar covardes
Ainda bem que me mudei
 
         (Orides Siqueira)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

    A PEDRA

O distraído tropeça
O violento a usa como projétil
O engenheiro a usa na construção
 
O andarilho cansado a usa como acento
Para as crianças é um brinquedo
Drummond a poetizo
David mato Golias
E o escultor em sua obra a imortalizo
 
Sempre a pedra fez a diferença
O homem em nem um momento
Por isto não existe pedra no caminho
Que não possa usar no seu crescimento
 
        (Orides Siqueira)

sábado, 15 de dezembro de 2012


CLANDESTINO

Não pertenço a nem uma glan
Meu guia é meu destino
Se tiverem de definir-me
Chamem-me de clandestino
 
Quero poder sonhar
Sem nunca  querer mudar
Eliminar barreiras
E  atravessar  fronteiras

Que todos sejam livres
Exterminar as ditaduras
E as falsas democracias
Que se exploda a sociedade
Que vazem as falácias
Deixem passar a verdade
 
Que o humano libere a dignidade
E que viva uma paz e amor de verdade
E assim sonhando
Deixe-me sonhar
E entoar
Minha homenagem a clandestinidade
 
     (Orides Siqueira)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ENTRE ABISMOS E PREVILÉGIOS

Entre os abismos da vida
Viver já é um privilégio
Porque nada somos
Nem nada fomos
 
Porque para sermos
Temos de ter
Querer, como
E evitar o porque
 
Sem raciocinar nem justificar
É o aqui e o agora
Circunstancias, personalidade ou identidade
Transmutam conforme o circulo ou a idade
 
      (Orides Siqueira)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

DESLIGARAM A VERDADE


Não pense ser capaz de desligar a verdade
O mundo é uma adversidade em propulsão
Onde os imperfeitos querem a perfeição
Como peneira coletando a pureza do coração

Necessitados
Moram em vilas alagadas
Sem esgotos nem calçadas
 
 Changueiros
Juntam e vendem recicláveis
Mendigam e são sucateiros
 
Fazem pequenos serviços
Para poder ganhar trocados
Ecoam a voz dos desempregados
 
O mal anda de casaco e chapéu
E se alimenta do constrangimento
Político ganha voto no inverso
Você é o côncavo ele é o convexo
 
       (Orides Siqueira)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Homem

Como um pássaro sonhador
Elevas teu canto
Plantas o amor
 
Centauro silencioso
Olhar infinito
Um eco  do próprio  grito
 
Zelador do universo
Montado em seu cavalo de prata
Diz não a violência
Por ser um fiel guardião da existência  
 
 
Nutrindo o mundo de  paz e amor
Jardineiro da mais bela flor
 
      (Orides Siqueira)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

    CIDADE GRANDE

Presunçosos de nariz empinado
Pisando sobre cimento
Viram loucos
E pobres coitados
 
Sapatos de salto
Botas de cano duro
Mas sem respirar
Não conhecem ar puro
Não olham
Por serem pobres e inseguros
 
Uma fabula viva
Onde coabitam  saudades
Passeando suas enfermidades
Asfalto molhado
Andam sem olhar ao lado
Triste seres por a vida renegados
 
Um hospício mal cuidado
Com imediatismo na memória
Sempre querendo tudo hoje, agora
Como se a voz reclamasse do grito
Um monte de loucos sem eco nem infinito

     
         (Orides Siqueira)

sábado, 8 de dezembro de 2012

O SUICIDIO DO NADA

A vida
executou um suicídio em parcelas
com espaço para poucas alegrias
e como contraponto todos os tormentos
Cegados por insanidades do dia a dia
.
Hoje a solidão  destruíu o tronco
onde escavava larvas para o alimento d”alma
Eo acumulo de ruidos e gaz carbono acabou minha calma
Como um sapatear ringido de um louco

Por ruas enpranhadas de tristeza
Com a plataforma de passos indevidos
Onde a esperança é colocar a bolsa no ombro
E procurar tesouros escondidos
,
sempre à espera de um trem que nunca chega
E um sonho que não se acaba
Entre labirintos perdido na memória
Naufragando em uma pacata e pauperrima história

Seria nescessario pular de todas os penhascos
Para tentar alcançar a luz da pré-história
E acabar como folhas amassadas
Sentindo náuseas do nada,
         (Orides Siqueira)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

EXTRAVASAR

Hoje
Quis  chorar
Lagrimas
Cruelmente cansadas
Destrutivas
Perigosas de observar
Sofridas ao tolerar
Vazias de suportar
Difíceis de chorar
 
Resolvi  gritar
Não dar chance ao azar
Extravasar
Sorrir e cantar
 
    (Orides Siqueira)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

     FILHA

Quero ser
O cavalheiro armado
A defender tua inocência
Um potro indomável
Que te deixa a descendência
 
Deixa-me ser
O fantasma que adoça teu coração
O mesmo que te cuida na janela
Quando deixas aberta
Nas noites de verão
E te nana com uma bela canção
 
Posso ser o Duende
Que te afasta das intrigas
Ou a espada que é colocada na tua mão
Quando estas brava e queres briga
 
O centauro que te guia
Para atravessares o labirinto
O exercito que segue tuas trilhas
Para proteger-te das mentiras
E deixa o perfume do absinto
 
Deixa-me ser
o mago, a teus sonhos colorir
Ou o bruxo que te prepara poções do amor
O jardineiro desta linda flor
 
     (Orides Siqueira)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

  EGOISMO

Confundir
Amar com possuir
É confinar a liberdade
De quem dizemos querer
 
Só mostra
Uma grande verdade
Egoísmo
Acumulado com o egocentrismo
 
Querer
Adonar-se
De um coração
É  aprisionar a razão
 
      (Orides Siqueira)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

FACIL E DIFÍCIL

Ter um filho
Plantar uma arvore
E escrever um livro
É tudo fácil
Difícil é
Criar um filho
Regar diariamente uma arvore
E ler um livro até final sem nem uma pagina pular
  
        Orides Siqueira)

domingo, 2 de dezembro de 2012

       NUM VELHO CAFÉ

Um café a moda antiga
Um disco de vinil
Roda uma musica do Toquinho e Vinicius
Na parede um poema do Mario Quintana
Uma foto desbotada das costas dum belo quadril
 
Enquanto delicio um arroz com leite
Surge uma musa para meu deleite
Chuva  na vidraça
Um mendigo que ligeiro passa
 
Uma loira divina
Bela mulher mais parece uma menina
Fico a imaginar um poema
Vôo na imaginação  em busca de uma bela rima
Um carro atrapalha o raciocínio com a  buzina
 
Novamente inicio o poema
Um chato intelectual me fala em teorema
Todo o café tem um chato
Este é o problema
 
Fico serio, saio sem pagar
Como diria o paisano
Que se jodan
Não me deixaram poetar
   
          (Orides Siqueira)