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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


SERENIDADE

Serão sábios todos os calmos e serenos
Ou será que sábios, já os são desde pequenos

Será que sábios e serenos não tem problemas existenciais
Talvez por serem sábios são seres anormais

É difícil sou um burro pensante, talvez isto me faça normal
Por isso carrego nas costas problemas existenciais

Queria poder resolver estes problemas circunstanciais
Mas isto é impossível para nós normais

É meu eu, deve estar em conflito interno
Será .............não nada disto é que sou um burro eterno

Vou deixar que minha alma absorva este paradigma
Enquanto isto exercito para quem sabe ganhar a serenidade
Que é a milenar sabedoria de verdade

(Orides Siqueira)



OLHAR

Olhar são sementes que se planta no ar
Como telefone sempre em área esperando a linha cruzar
Nestas mensagens sensíveis
Deste torpedo visual

As vezes olhares de tristezas
Quando profundo olhar admirando belezas
Também no olhar se pede perdão
Em olhar desabafamos penúrias do coração

Passamos com olhar boas ou más intenções
Podemos falar tudo com o olhar do coração
Tem aquele olhar que te despe, te devora
Outro olhar santifica e adora

Ainda há aquele olhar que se movimenta
A procura daquele visual que alimenta
Também podemos num olhar ser fingidor
Assim como em outro destilamos e passamos amor

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


OBRIGADO EX AMOR

Trago rastros e marcas de amores vividos
Não pegadas de amores sofrido
Tive grande amores e bem vividos
Por isso não sofro, lembro momentos sentidos

Amei sempre e fui amado na íntegra
Caminhei em estradas de flores
Por isto sempre vivi bem meus amores
Há incidentes, nesta estrada de muitos corredores

Por isto meus respeitos a meus ex amores
Houveram alguns espinhos, mas também tem nas flores
Mas viraram grandes amizades sem ódio nem rancores
Mas com amores aprendi e obrigado meus ex amores

Pude aprender a viver um amor que meu peito invade
Hoje amo e tenho felicidade
Por isso agradeço sem nem uma vaidade
Obrigado ex amores por me ensinarem a amar de verdade

(Orides Siqueira)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


DESAMOR

O desamor é como uma sombra
Primeiro atinge a cabeça
Depois vai por partes
Se mal absorvido pelo coração.... é enfarte

É meia felicidade é ato sem ação
E a angústia em diversão
Seria dirigir a tristeza
Ou ser pobre na riqueza

Como um argumento extremo
Ou um mal patético e enfermo
Quando não é possível superar
Melhor parar... olhar e pensar

Um mundo fosco com um milhão de tinta
Um quadro que ninguém pinta
É água no deserto....... uma miragem
Queimar o filme na filmagem

(Orides Siqueira)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


SANIDADE

Esqueça toda e qualquer adversidade
Viva livre de ressentimentos
Intensifique as coisas boas e seus melhores momentos
Tenha sem pedir, não cultive a vaidade

Tem aqueles que se machucam nos espinhos
E outros agradecem por dos espinhos nascerem as rosas
A pior filosofia é dos mesquinhos
Não pare abra caminhos

Se plantares flores quando criança
Serás um adulto com delicias da fragrância
A claridade é imortal
Para quem vive com o bem e a moral

Não precisas rezar eternamente
Mas não cultive o mal na mente
O mal que tanto maltrata é atormenta
É o mesmo que aos maus sustenta

( Orides Siqueira)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


SIMPATIA

Simpatia é o sorriso dado
É o abraço franqueado
Nascer e desabrochar da flor
Simpatia é quase amor

É um abraço apertado
Simpatia é caminhar de braço dado
Simpatia se irradia no olhar
É o beijo e o abraço sem fim

Simpatia é sorrir para quem se ama
Dizer bom dia ao sair da cama
Simpatia é dividir tudo
É falar sem som, se comunicar mudo

É banalizar as antipatias
Admirar a admiração
Simpatia é o imã para atrair felicidade
Ser simpático é amar a vida de verdade

(Orides Siqueira)

domingo, 23 de janeiro de 2011


MENINO CIDADÃO

Juventude pobre soltando pandorga
Uma casa sem som, cheia de rangido
Nos subúrbios este é o suburbano menino
Vida clara sem nunca ser constrangido

Não está sufocado menos em melancolia
Ouve-se a sua voz clara e com alegria
Sabe que sua liberdade vale ouro
Na sua vida, sonha com novos dias

Nada de cabeça baixa ao contrário
Sabe que pode e vai ter futuro extraordinário
Fica adverso as adversidades
Sim ele é parte desta sociedade

Grato e forte sabe vencer dificuldades
Este promissor jovem sem rebeldia
Mostra-nos ao caminho do dia a dia
Sabe que tudo é possível se a luta for sadia

(Orides Siqueira)

sábado, 22 de janeiro de 2011


COISAS DE GURI

Gargalhei, sorri, dancei e vivi
Caminhei,brinquei e até me escondi
Brinquei de pular corda
Andei na chuva e flores colhi

Tomei banho de caneca furada
E fiquei até com a alma lavada
Aticei o cachorro em meninos na estrada
Coisas de menino pobre, sem malicia nem nada

Fiz carrinho
Com latas de leite ninho
Risquei fósforos para iluminar meu caminho
Corri, pulei e falei sozinho

Retornei com chuva de madrugada
Usando relâmpagos, para poder ver a estrada
Também já fui empurrado pelo vento minuano
Brabo falei palavrões e fiz gestos profanos

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011



MULATA

Deus criou a mulher
Símbolo da harmonia e o amor
E a mulata foi criada em dia de graça do criador
Ela é mulher, divindade, tem da fera o furor

Ela é a bela com conteúdo
É raça Brasileira trocada em miúdos
Quando vimos uma mulata,nosso cérebro se incita
Ela é a mulher Brasileira alegre e bonita

Alegram enfeitam e tem cadência
Se a outras você nega
A mulata você diz, pois não, dá licença
Mulata não tem exemplo foge da regra

Seios rebitados, bumbum, sorriso cativante
Mostra que o paraíso não está assim tão distante
Que plástica que nada elas são perfeitas
São rainhas que já nascem eleitas

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


VAIDADES

Não tenho crises de identidades
Nem sou adepto a frescuras

Não desfilo vaidades
Vivo o hoje com as minhas verdades

Não vou consertar o mundo
Mas nunca vou viver em buraco profundo

Não sou aquele que agride ou desconserta
Penso que para tudo tem a hora certa

(Orides Siqueira)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


www.oridespoeta.blogspot.com


MUITO PRAZER, HOMEM

Claro não é mito nem planificado
Mas não é santo nem santificado
É um standard, um modelo
Feito por Deus com muito zelo

No mundo tudo é sobre medida
Primeiro o músculo depois a vida
Não é teimoso nem lento
É um ser em complemento

É educado elegante o verdadeiro não é pedante
Se preparado é um ser com saber
Sabe tanto de si mesmo
Que os incultos o acham ignorante

Homem ser pensante
Menino já é homem iniciante
Cresce é com diploma na mão
Inicia-se o mistério em busca da perfeição

Vai a igreja aprende a amar
Pede perdão e sabe perdoar
Mas para que se mude as estruturas
Precisamos primeiro conhecer as criaturas

Vamos devagar até dirigir o dirigível
Não podemos prever o imprevisível
Homem é uma televisão em rede
Mas não vamos mudar apenas apertando no verde

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011


ESSÊNCIA

Não quero voar alto
Serve apenas pular, dar um salto
Falar em prazer sagrado
Ficar nu eu e você lado a lado

Não interessa a altura
Quero por as mãos em sua cintura
Para depois te sorver
Te amar, loucamente te ter

Com leve carinho, minhas mãos correr
Entrar em tua essência
Poder te encher de prazer
Neste milenar vai e vem

Sentindo o prazer forte e latente
Nesta sensação forte que abala a gente
Ganhar e levar orgasmos de presente
Neste presente legado, gostoso e ardente

(Orides Siqueira)

sábado, 15 de janeiro de 2011


LUZ QUE ME SEDUZ

Se eu pudesse escolher um momento do meu mundo
Escolheria agora, este segundo
Saístes da minha vida e achastes tarde
Eu apaixonado me sinto um inútil um covarde

Fico transtornado, verdade pura e nua
Quase enlouqueço quando vejo você na rua
Nem teu olhar com sorriso me consola
Quero tudo não me contento com esmola

Fico quase louco estonteado com tanta luz
Essa irreverência, este piscar, me seduz
Teu sorriso teu olhar me convida
Depois desconversa, sai como se andasse distraída

Ficando comigo somente este sentimento atroz
Mais uma vez sai de mansinho, se falo do passado, de nós
Tua indiferença me castiga assim
Será que não lembras mais, esquecestes de mim

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


JAZ POR AMAR

Se nos amamos
Então porque separamos
Nunca deixamos de gostar
Explica porque, como justificar

Se vivemos insatisfeitos a sós
Que será de nossas vidas como viveremos nós
Será que viveremos
Ou eternamente sofreremos

Buscaremos sozinhos a paz
Até que a placa diga, aqui dois apaixonados jaz
Se estiver apaixonado deixe aqui sua oração
Morreram dois amantes por problemas do coração

Dois amantes um queria e outro não
Morreram apaixonadas e estão de mão
Eram duas pessoas vivendo para amar
Viveram como amantes e subiram como irmão

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011


INFESTOS

Gosto de pequenos gestos
Curto coisa leve
Coisas pesadas, ou infestos
Quero que o diabo as carregue

Porque ninguém te levanta na caída
Mas temos muitos amigos na subida
Se estás mal, é problema teu vai lutar
Dizem que tu és burro e ninguém mandou naufragar

Se virar mendigo e estiver ao frio
Eles são ratos sempre abandonam o navio
Dizem escolheu este mundo
Agora seu navio foi ao fundo

Pobre coitado escolheu a vida desordenada
Por baixo é tua a estrada
Não te preocupa sociedade é isto mesmo, nada de fim
Usa as idéias deles para estercar teu jardim

(Orides Siqueira)

MEU EU

Penso como qualquer pessoa que existe
As vezes estou rindo mas quase sempre triste
Não curto nem falo com gente fingida
Quero que eles se explodam e eu viva minha vida

Divido as coisas boas nunca os tormentos
As coisas ruins deixo que se vão ao vento
Das idéias puras sempre faço meu edifício
Deixo que as ruins se vão no precipício

Não lembro nem relembro os fracassos
Com estes sentimentos não quero laços
Se estou alegre divido tudo
Quando triste prefiro ficar mudo

Amar este é o sentimento mais profundo
Quando estou amando sempre vou fundo
Gosto de coisas livres nada de vida ritmada
O importante e ser feliz o resto é resto não vale nada

(Orides Siqueira)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011



VENTO

Sou levado pelo vento
Em um sopro mundano
Frio e forte como o vento minuano
Gelando até o sangue do ser humano

Vento que mistura a fúria de um louco
Com a sutileza de uma criança
Vento que tudo leva, vento que tudo balança
Mesmo sem sair do lugar correndo tudo alcança

Levanta tudo na terra
E movimenta as nuvens no céu
Vento que bate no rosto se confundindo com um véu
Levando o que pegar e deixando pássaros ao léu

Vento que viaja de mar em mar
Achando sem procurar
Quando forte traz amarguras
Se leve faz o calor abrandar

(Orides Siqueira)


ESCULTURA

Seu bonito rosto que parece esculpido
Em talhas de gesso e madeira
Feito pelo escultor com sua nobre maneira
Com tintas naturais em seu leve tingido

Olhando sem ver uma longínqua miragem
Parece estagnada, mais forte que uma imagem
Rosto parado olhar distante
Como quem esteja numa imaginaria viagem

Sobrancelhas marcadas
Como se fosse uma pele tatuada
Olhar de quem deslumbra alguma coisa encantada
Como uma estátua bonita ali petrificada

Fico a admirar esta bonita obra rara
Alheio a meus sentidos
Vendo tanta beleza ali esculpido

(Orides Siqueira)

EDUCAÇÃO

Educação é poder, caminho, salvação
É o caminho para quem tem aspirações
Educação é revolução sem ser revolucionário
É a ascensão dos filhos de pobre e operário

É um convite ao mundo do saber
Sem distinguir camadas, poder, é saber crescer
Liberdade de expressão sem distinguir raça ou religião
É a fonte da sabedoria, chamada Educação

É o marco histórico do crescimento de qualquer Nação
Experiência, sabedoria em prol do cidadão
É ter uma luz, ter visão
DEUS salve a educação

Viver com sabedoria é pisar em campo limpo
Subir a escada do infinito
Escola e Educação
Se misturar com boa mão, sairá o verdadeiro cidadão

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


AFIRMAÇÃO

Busque seus objetivos
Plante suas sementes
Escolha o sol ou a sombra
Seja grande seja criativo

Viva sempre sua realidade
Colha os frutos de sua honestidade
Nós somos o que queremos, temos o que almejamos
Somos o reflexo de nossas verdades

Tenha e viva a suavidade e a compreensão
Esbanje felicidade e amor no coração
Seja você seu poço de harmonia
Somos o que pensamos ser, tenha certeza

Não importa a riqueza ou a pobreza
Podemos ser pobre e viver com nobreza
Viva com intensidade
Seja transparente, sorria, transmita felicidade

(Orides Siqueira)

domingo, 9 de janeiro de 2011


ESQUECER

Eu lembro que te esqueci
Isto é mau, sinal que não vivo sem ti
Penso que este mal sempre vai estar em mim
Se lembro que esqueci é porque sigo neste labirinto sem fim

Será que este ser é inesquecível
Mesmo que eu não tenha o ver nem o audível
Meu coração insiste neste sentimento sofrível
Penso que vai perdurar enquanto eu estiver neste nível

Tenho teu nome num pergaminho
Porque teu amor atravanca o meu caminho
Neste sentimento terrível, pior que dor
As vezes penso que é ódio, outras penso que é amor

Até parece uma doença, uma desgraça
Igual tinta fresca em banco de praça
Quando sai deixa as marcas
Mas paixão e fumaça sufoca mais passa

(Orides Siqueira)

sábado, 8 de janeiro de 2011


VOLTA

Sinto tremor, sinto frio, estou sozinho
Só posso curar com você aqui do ladinho
Vem me dar, me encher de carinho
Não agüento mais, vem iluminar meu caminho

Com você acaba este contraste
Esta agonia, este desgaste
Chega sem bater pode entrar
Só tua chegada pode este vazio habitar

Onde estás, onde, em lugar ignorado
Me faz viver vem pro meu lado
Faz eu parar de ser do amor um clandestino
Um apaixonado sem destino

Estas tristezas me consomem
Porque sofrer tanto
Lençóis não enxugam mais meu pranto
Estou só como vagabundo, sem você ruiu meu mundo

(Orides Siqueira)

AMOR PLATÔNICO

Quero um amor perfeito
Destes de aconchego juntinho no peito
Com paixão e muita ternura
Uma viagem, um sonho, uma aventura

Se preciso for
Vou plantar canteiros de flor
Espalhar faixas e panfletos
Enaltecendo e gritando este amor

Quero amor eterno, revitalizado no diário
Quero amor brutal, forte com ardor
Tem que ser imenso, em fim um grande amor
Platônico como uma atriz e um ator

Muito prazer sem sofrer
Amar para viver nunca para morrer
Amor que te deixe parado indiferente
Ocupando todos os pensamentos e deixando ausente

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


CIÚME

No quarto um estranho perfume
Será um novo aroma
Fico tentando luz, mas nem vaga-lume
Faço círculos com olhos de tanto ciúme

Procuro ao lado, em cima
Acendo um cigarro ligo a televisão
Calado tento desvanecer
Mas a dúvida persiste em aparecer

Tento de todas as maneiras desacelerar meu coração
Que nada o ciúme volta e as tentativas ficam em vão
Nervoso com o controle remoto mudo de estação
O ciúme vira raiva, esta triste emoção

Ouço sua voz macia dizendo que me ama
Tento virar, mas em segundos nos abraçamos na cama
É doente este meu coração
De repente olho ao chão
Um álibi, para minha inquietação

(Orides Siqueira)

AMAR POR AMAR

Não precisamos sofrer para amar
Muito menos ser errante para ser amante
Amar é arte de tê-la
Amante é um privilégio do ser pensante

Amar é caminhar de mãos dadas
Não ter medo de baixo de escadas
Sentar e amar no banco da praça
Amar é um estado de graça

Amar
É andar nu ao vento
Viver é amar sem preconceito
Cantar é caminhar ao relento

É amar por amar
Ficar, querer, namorar
Amar é nunca trocar a pessoa amada
Amar por tudo ou por nada

(Orides Siqueira)

“LOUCO”
(NÃO ABSTRATO)

Eu desenho tenho belos traços
Se arriscar não sairá uma árvore
Muito menos meu braço
Será apenas um traço

Tudo é mera semelhança
Se me pedirem um zero
Nesta minha louca ignorância
Vou desenhar e dizer........ é aliança

Se me pedirem desenha aves...... um bando
Vou fazer uns pingos
E dizer que no momento estou suando
Todos dirão... e os pássaros ?.........saíram voando

Agora sim enlouqueceu
Eu pergunto quem.... tu ou eu?
Sou desenhista abstrato
Faço riscos e digo que é retrato

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PRINCÍPIOS

Que bom seria
Pela manha todos dessem bom dia
Sorrir e abraçar saber elogiar
Viver sem hipocrisia

Que os homens fossem mais educados
O transito melhor organizado
Que falassem por favor
Da licença muito obrigado

Que cada coisa estivesse em seu lugar
Esperar sua vez para falar
Crianças educadas sem mordaça
Pequenos não fisessem pirraça

Filhos criados com capricho
Jogando lixo somente no lixo
Nunca jogar papel
Emprestar a seu amigo lápis e pincel

Que os adultos pudessem lembrar
Nunca com crianças gritar
Mesmo sem ninguém por perto
Agirmos correto, sermos certo

Como seria legal
Poder sorrir e abraçar
Dar um beijo e afagar
Serem amigos, confraternizar

(Orides Siqueira)
AMAR ,CADEIA ABERTA

Sou um amante apaixonado
Amo no presente porque sempre amei no passado
Mas penso que sou mau aluno
Porque no amor sempre sou reprovado

Mas o amor é assim desde que existe a terra
Grandes e sublimes momentos
No amor, vivemos como na guerra
Ou amamos, ou morremos na espera

Vivemos para pisar nos espinhos desta estrada
Mas como é lindo viver nesta maldição sagrada
Quando vestimos o amor, a alma está nua
Correr do amor e sair pelado na rua

Bonito na infância
Mas vezes balança, por falta de sustância
Amar é estar preso numa cadeia aberta
Só sabes que é bom quando o amor deserta

(Orides Siqueira)